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Última modificação agosto 27, 2024

Fome fisiológica x fome emocional: você sabe diferenciar?

Quando falamos em fome, as emoções podem se mesclar às nossas percepções, e, sem nem percebermos, mudarem completamente a forma como comemos e o que comemos.

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    Emoções podem ser fortes gatilhos de comportamento, seja nos influenciando de forma positiva ou negativa. Quem nunca comeu um docinho quando estava se sentindo para baixo ou saboreou um petisco a mais quando estava entre amigos? De forma simplificada, a emoção pode ser um gatilho que gera um comportamento e resultados específicos relativos aquele comportamento, segundo Judson Brewer, psiquiatra e neurocientista.

    Quando falamos em fome, as emoções podem se mesclar às nossas percepções, e, sem nem percebermos, mudarem completamente a forma como comemos e o que comemos. É muito importante criar consciência e trazer esses aspectos à luz, pois eles podem moldar a nossa saúde.

    A fome fisiológica, como o nome muito bem nos indica, é um processo fisiológico do corpo. Quando precisamos de energia, inúmeras reações em cadeia acontecem para que nosso organismo nos avise que precisamos de comida. Esse tipo de fome é progressiva e pode incluir sinais físicos, como um ronco no estômago ou uma leve dor de cabeça, e quando a sentimos, tendemos a escolher alimentos de forma mais consciente. Depois de realizar a refeição, nos sentimos satisfeitos e em plenitude.

    Já a fome emocional ou hedônica, é uma fome repentina, que aparece sem avisos. Nela, temos a vontade súbita de comer um alimento específico, sentir determinado sabor. Muitas vezes ela vem acompanhada de alguma emoção gatilho como ansiedade, tristeza, frustração e até felicidade e alegria. Na fome emocional, não há necessariamente a sensação de plenitude, podendo haver busca por mais comida e, muitas vezes, a sensação de arrependimento depois de realizá-la.

    Vamos exercitar a consciência? Antes de fazer suas próximas cinco refeições, anote o que você sente antes e depois de comer. A auto-observação é uma grande chave para melhorarmos nossos hábitos alimentares. Sem julgamentos, perceba como você se comporta e o que o impele a comer. Perceba como se sente e, se achar necessário, repita esse “diário” por mais dias!

    Fonte: Natasha Kammerer (@natashakammerer) é nutricionista (CRN: 53566/P), gastróloga e colunista do Viva a Cidade News.

    Natasha Kammerer

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    Natasha Kammerer (@natashakammerer) é nutricionista (CRN 53566/P), gastróloga e colunista do Viva a Cidade.