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Última modificação março 26, 2025

Dia Mundial do Teatro: veja peças gratuitas na capital

Saiba onde ver os espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo que têm entrada grátis

Dia Mundial do Teatro Foto: Aurora Biondi

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    No dia 27 de março é celebrado o Dia Mundial do Teatro. A data foi instituída pelo Instituto Internacional de Teatro, em 1961, com dois objetivos: celebrar essa manifestação artística e divulgar o teatro internacionalmente.

    Nascida na Grécia há mais de 2.500 anos, a “quinta arte”, como o teatro é conhecido, só ganhou força no Brasil no século 19, influenciado pelo Romantismo, movimento artístico, cultural, político e filosófico que surgiu na Europa e conquistou o mundo.

    Entre os grandes nomes do teatro brasileiro estão Nelson Rodrigues, Dias Gomes, Plínio Marcos, Leilah Assumpção, Maria Adelaide Amaral, Hilda Hilst, Augusto Boal e muitos outros.

    Para comemorar essa importante data, o Viva a Cidade preparou uma seleção especial, com alguns espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo que têm entrada gratuita. Veja a lista e escolha um local para prestigiar a arte teatral:

    116 Gramas – Peça para Emagrecer

    Teatros Arthur Azevedo e Alfredo Mesquita

    Letícia Rodrigues, em cena do espetáculo. | Foto: Maria Luiza Graner/Divulgação

    A atriz Letícia Rodrigues protagoniza o espetáculo solo, que narra a jornada de uma mulher em busca do emagrecimento. Com apresentações no Teatro Arthur Azevedo e no Teatro Alfredo Mesquita, “116 Gramas – Peça para Emagrecer” é uma peça autoral, que propõe uma reflexão sobre o desejo de pertencimento e as pressões da sociedade sobre a imagem corporal das pessoas. Diante disso, fica a questão: quanto peso alguém precisa perder para ser aceito?

    O título da encenação está relacionado com o objetivo da atriz: cada dia que se apresenta para uma nova plateia, a “Gorda”, protagonista do espetáculo, tenta emagrecer 116 gramas.

    Os ingressos devem ser reservados antecipadamente, pelo Sympla.

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    Reconhecer e Perseguir

    Reconhecer e Perseguir

    Cena de “Reconhecer e Perseguir”, espetáculo do coletivo Pérfida Iguana. | Foto: Tetembua Dandara/Divulgação

    “Reconhecer e Perseguir” é um espetáculo do coletivo Pérfida Iguana, que propõe ao público o seguinte questionamento: “o que eles fazem é dança?”.

    O grupo, que está há 10 anos atuando como um polo de pesquisa, costuma se deparar com essa questão por onde passa, fato que deu origem ao espetáculo. Respondem pela produção os artistas Carolina Callegaro, Renan Marcondes e a empresa Tetembua Dandara, especializada no segmento.

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    Cavalo Bravo Não Se Amansa

    Cavalo Bravo Não Se Amansa

    Elenco da peça “Cavalo Bravo Não se Amansa”, inspirada em personagem de Clarice Lispector. | Foto: Aurora-Biondi/Divulgação

    O espetáculo de rua “Cavalo Bravo Não Se Amansa” é inspirado na trajetória de José Miranda Rosa, o “Mineirinho”, um anti-herói eternizado pela escritora Clarice Lispector. Publicada em 1962, a crônica “Mineirinho” é, assumidamente, um dos textos preferidos da escritora.

    Na vida real, o personagem foi acusado de vários crimes, mas ficou conhecido no morro da Mangueira como uma espécie de “Robin Hood brasileiro”. Acabou sendo morto pelo polícia com 13 tiros, em 1º de maio de 1962.

    A encenação acontece no cruzamento das ruas Major Diogo e Prof. Laerte Ramos de Carvalho, no bairro da Bela Vista, e faz parte do projeto “Teatro Ebó”, contemplado na 43° Edição da Lei Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

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    Parque Industrial

    Dia Mundial do Teatro

    Cena da peça “Parque Industrial”. | Foto: Jennifer Glass/Divulgação

    A peça “Parque Industrial” é uma adaptação do romance homônimo, escrito em 1933 pela escritora e ativista política Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu.

    Idealizado e dirigido por Gilka Verana, o espetáculo, que estreou em 2022, está circulando pelos teatros municipais, com exibições gratuitas.

    A obra de Pagu faz uma denúncia das condições precárias das mulheres trabalhadoras da década de 1930. A adaptação para o teatro, traz o tema de volta ao debate público, quase um século depois de seu lançamento.

    No enredo, onze mulheres refletem sobre os desafios políticos e sociais enfrentados depois de todo esse tempo, se deparando praticamente com as mesmas opressões e desigualdades.

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    Cidade Soterrada

    A Próxima Companhia

    “Cidade Soterrada” conta a história da Revolta Paulista de 1924. | Foto: Noelia Nájera

    O espetáculo “Cidade Soterrada” é inspirado na Revolta Paulista de 1924, o maior conflito armado urbano que já aconteceu no Brasil, também conhecido como Revolta Esquecida.

    Na época, durante 23 dias, entre 5 e 28 de julho de 1924, diversas regiões da cidade foram destruídas e muitos civis foram mortos no conflito, provocando um grande êxodo urbano.

    A batalha ocorreu principalmente na região dos Campos Elíseos, onde ficava a sede do governo paulista na época, mesmo local que recebe a exibição da peça atualmente.

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    A Botija, Um Pequeno Inventário de Histórias Fantásticas do Nordeste Brasileiro

    A Botija, Um Pequeno Inventário de Histórias Fantásticas do Nordeste Brasileiro

    Espetáculo “A Botija” é inspirado na literatura de tradição oral do Nordeste. | Foto: Natalia Cesar

    O espetáculo infantil é inspirado na literatura oral da região Nordeste e suas lendas, narrando a busca de dois irmãos por uma botija de ouro. No percurso, a dupla se depara com figuras lendárias que permeiam o imaginário do sertão nordestino, como a Caipora, a Mulher do Sonho e a Princesa da Serra.

    Inicialmente desenvolvido como um projeto no formato de contação de histórias, esta é a primeira vez que “A Botija” se apresenta como um espetáculo teatral, com cenografia, desenho de luz e dramaturgia.

    Para uma melhor imersão no ambiente regional, a peça conta com uma trilha sonora que mescla compostas pelo ator Jhoao Junnior e pela musicista Elaine Silva, com composições do artista alagoano Mestre Nildo Verdelinho.

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