“Freud e o Visitante” no terror da 2ª Guerra

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Viena (Áustria), em 1938, durante a ocupação nazista, na Segunda Guerra Mundial.

É nesse tempo e espaço que se passa a história contada na peça “Freud e o Visitante” (“Le Visiteur“, em francês), escrita pelo dramaturgo belga Éric-Emmanuel Schmitt, em 1993.

No palco, um Sigmund Freud já idoso é surpreendido pela detenção de sua filha, Anna, pela Gestapo (a polícia política oficial da Alemanha Nazista), para um interrogatório.

Cena de “Freud e o Visitante”. | Foto: Reprodução/Instagram @grupotapa (Ronaldo Gutierrez)

Na mesma noite, o ‘pai da psicanálise’ recebe a visita de uma figura misteriosa, que desafia suas crenças.

Eles começam a conversar e acabam se envolvendo em um instigante debate filosófico, sobre a vida, a fé e a razão.

Enquanto os nazistas marcham pelas ruas da cidade, louvando a morte, o desconhecido questiona a fé e o ceticismo do estudioso, que é ateu, mas se vê obrigado a confrontar a própria visão de mundo.

Até então, Freud resistia à ideia de deixar sua terra natal para fugir da guerra, mas a chegada do visitante, que parece um ser do mundo espiritual, muda tudo.

Seria um sonho, memória ou delírio? O que fica é o convite à reflexão sobre os limites da razão, a dor da guerra e os mistérios da existência.

Elenco da montagem, do grupo Tapa. | Foto: Reprodução/Instagram @grupotapa (Ronaldo Gutierrez)

A montagem, encenada pelo grupo Tapa, é dirigida por Eduardo Tolentino de Araujo. No elenco, estão os atores Adriano Bedin, Anna Cecília Junqueira, Brian Penido Ross e Bruno Barchesi.

Sucesso de público, “Freud e o Visitante” fica em cartaz no Teatro Faap só até 20 de novembro, com sessões às quartas e quintas-feiras, às 20h.

Os ingressos, à venda no site do teatro, custam entre R$ 40 (meia) e R$ 120.