Teatro Oficina encena “Senhora dos Afogados”

Encenação faz nova leitura de obra de Nelson Rodrigues, abordando desejo, morte e silêncio

Teatro Oficina - Senhora dos Afogados Crédito: Igor Marotti Dumont

Informações

  • Data de inicio e término

    25 abr até 11 maio

  • Dias da semana e horários

    Terça a sábado, às 20h | Domingo e feriado, à 18h | Dia 10/05, às 16h, sessão extra

  • Endereço

    Rua Clélia, 93 - Pompeia

    Ver no mapa
  • Valores

    a partir de R$ 21,00

Mais detalhes

O Teatro do Sesc Pompeia recebe a estreia de “Senhora dos Afogados”, peça de Nelson Rodrigues adaptada pelo Teatro Oficina, com direção de Monique Gardenberg.

Com uma história marcada pela inovação, o Teatro Oficina atravessou décadas transformando a cena teatral do Brasil. Fundado nos anos 1950, passou por mudanças sob a condução de José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso – artista que atuou na cultura do país e teve em Nelson Rodrigues um de seus parceiros no teatro.

Em “Senhora dos Afogados”, a casa à beira-mar, onde a família Drummond é mais que cenário, funde-se ao oceano como um espaço simbólico onde vida, morte e memória coexistem. Ali, as fronteiras entre vida e morte se diluem, e cada onda parece carregar segredos, culpas e lembranças que insistem em voltar. Nesse espaço onde tudo flutua entre o real e o invisível, os conflitos ganham corpo, e o silêncio fala mais do que qualquer palavra.

No centro da história está Misael (interpretado por Marcelo Drummond), um juiz envolvido com lembranças e acontecimentos passados. Ao seu redor, circulam figuras ligadas a desejo, culpa e morte. Lara Tremouroux interpreta Moema, e Leona Cavalli faz o papel de Eduarda, esposa de Misael.

Nesta montagem, o Teatro Oficina apresenta uma leitura da obra com uso de recursos audiovisuais, ambientações com música e a presença de um coro das “putas do cais”, elemento que faz referência ao trabalho de Zé Celso.

A estreia de “Senhora dos Afogados” também dá continuidade à presença do Teatro Oficina no Sesc Pompeia. Nos últimos três anos, o grupo apresentou dois espetáculos no espaço: em 2022, “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, dirigido por Zé Celso, trouxe dois personagens imersos na espera de um sentido – ou de Godot – em um mundo pós- apocalíptico, onde o absurdo e a condição humana se entrelaçam.

Em 2023, foi a vez de “O Bailado de Deus Morto”, inspirado na obra de Flávio de Carvalho, apresentado com máscaras de alumínio criadas pelo artista, em diálogo direto com a exposição “Flávio de Carvalho Experimental”, também realizada no Sesc Pompeia.

Os ingressos estão disponíveis aqui.

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