Peça “A Mulher da Van” é atração no Sesc Pinheiros

Peça traz nomes de peso como Caco Ciocler e Nathalia Timberg no papel principal.

Fotos: Priscila Prade

Informações

  • Data de inicio e término

    16 ago até 15 set

  • Dias da semana e horários

    Quinta-feira a Sábado, às 21h
    Domingos, às 18h

  • Endereço

    R. Pais Leme, 195 - Pinheiros, São Paulo - SP, 05424-150

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Mais detalhes

A Mulher da Van, do autor inglês Alan Bennet, em cartaz no Sesc Pinheiros, aborda as complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada por Nathalia Timberg no papel da protagonista.

A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van e sempre estacionava o veículo no bairro de Camden Town, no subúrbio de Londres.

De tempos em tempos, ela para sua van na frente de outra residência no mesmo bairro. E, por conta de seus hábitos poucos sociáveis, quase todos os vizinhos são hostis a ela.

O único que a tolera na vizinhança é o escritor Alan Bennett, que permite que a idosa use o banheiro dele de vez em quando. Após algum tempo, os moradores conseguem que a prefeitura proíba que qualquer carro fique estacionado permanentemente no bairro, obrigando a Sra. Shepherd a sair da região. Revoltado com a situação, Alan deixa que ela estacione na garagem dele.

O elenco ainda conta com Caco Ciocler, Eduardo Silva, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho e Cléo de Páris, e tem tradução de Clara Carvalho.

O diretor Ricardo Grasson afirma que a ideia de montar o espetáculo é um sonho antigo de Nathalia Timberg. “A Nathalia tem esse texto há mais de 15 anos e, quando nós fazíamos a peça 33 Variações, em 2016, ela me contou sobre a vontade de montá-la. Com a pandemia de Covid-19, ela ficou cinco anos longe do palco e, então, me ligou dizendo que gostaria de finalmente retomar o projeto, possivelmente seu último trabalho”, conta.

Em relação a escolhe do elenco, Ricardo Grasson diz que “todos eles são atores de transfiguração, de composição, porque eles têm muita facilidade de se transformar no próprio personagem, mudando o jeito de andar, de falar, a voz, o corpo e até as expressões. Esse tipo de ator é muito raro e, na montagem, eu tenho certeza de que formamos um time muito poderoso”.

O diretor ainda revela que não tentou atualizar o texto para os dias atuais, mas procurou fazer um paralelo com o realismo fantástico, seu trabalho de pesquisa. “Toda a encenação, a parte plástica do espetáculo, tem a influência dessa estética, que é muito mais comumente vista na literatura e no cinema. E o realismo fantástico nada mais é do que o realismo distorcido, que é um pouco como a nossa vida”, acrescenta.

Entrada: R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia) e R$ 21 (credencial plena)

Classificação: 12 anos

  • Acessível para cadeirantes
  • $
  • Maiores de 12 anos

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