Dentro do treinamento de força temos diversas modalidades e possibilidades.
Diferentemente do que muitos pensam, o treinamento de força ou treinamento resistido, não se resume apenas ao que fazemos dentro da sala de musculação. Embora a musculação seja o ponto de origem para essas outras vertentes.
Entretanto, na busca pela adaptação e encontro daquela modalidade compatível com o gosto e objetivo de cada aluno, foram surgindo algumas variantes do treinamento tradicional, com a mesma base, porém com outros métodos. Entendido isso, falaremos sobre o treinamento funcional. Interpretando literalmente, treinamento funcional refere-se a aquilo que funciona para cada indivíduo, ou seja, está relacionado com o cotidiano do aluno. Tem a intenção de trabalhar movimentos do cotidiano, tais como empurrar, puxar, agachar, saltar (consegue perceber a semelhança com a musculação?).
A partir dessas tarefas é construído uma base de treino com o objetivo de tonificar, fortalecer, trabalhar equilíbrio, resistência, força e agilidade. Exemplo: Para alguém que trabalha em um escritório, longas horas sentado, o treino de dorsais e posteriores é essencial para preservação postural e prevenção de dores na região da lombar. Entre outras palavras, o treino funcional deveria ser algo personalizado. Contudo, a popularização deste tipo de treinamento fez com que seus princípios fossem modificados a fim de atender mais pessoas de uma única vez. E chegamos ao circuito funcional.
Então quer dizer que, por se tratar de algo mais genérico, o circuito funcional é ruim? E eu te respondo: Não! Mas, neste caso, se feito em meio a uma aula coletiva, por exemplo, não há uma especificidade, pelo contrário, o profissional tentará abranger tudo e todos.
De certa forma, o treinamento funcional é indicado para todos os tipos de público, de todas as idades, pela versatilidade e até ludicidade, seja ele aplicado de forma coletiva ou individualizada.
Por ser uma atividade dinâmica é uma ótima estratégia para quem está iniciando na rotina de exercícios ou para quem não gosta tanto da disciplina da musculação. Lembrando que nada substitui o trabalho de força feito na musculação, mas podemos sim usar estratégias para nos aproximarmos do objetivo final.
Fonte: Bacharel em Educação Física, Andreza Gonçalves (@an.drezagn) é personal trainer (Cref 172593-G) e colunista do Viva Cidade News.
