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Última modificação maio 27, 2024

Alergia aos felinos: especialista traz dicas para um ambiente mais saudável

Saiba como lidar com alergias a gatos para uma convivência harmoniosa. Conheça o alérgeno Fel d1, aprenda medidas práticas para reduzir os sintomas e descubra estratégias de gestão recomendadas por especialistas como Julinha Lazaretti

Young asian woman resting with pet in sofa at home in sunny. Beautiful ginger tabby cat. Animals and lifestyle concept.

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    Descubra como lidar com alergias a gatos e permita uma convivência saudável com seu felino

    De acordo com pesquisas da Purina Por Plan, uma a cada cinco pessoas possui alergia a gatos. O dado revela que, além da ausência da possibilidade de ter um felino, esse público encontra dificuldades em frequentar ambientes de pessoas que possuem, por conta da presença dos alérgenos. Contudo, com o avanço da ciência, exis- tem produtos no mercado e medidas que podem ser tomadas no intuito de tornar possível a convivência saudável entre o pet e seu tutor.

    “O Fel d1 é identificado como o principal alérgeno felino. O componente, presente na saliva, urina e glândulas sebáceas dos felinos, é responsável por cerca de 95% dos casos de sensibilização em indivíduos suscetíveis”, explica Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, marca nacional de produtos hipoalergênicos.

    “Quando os gatos se acariciam, lambem ou eliminam urina, o Fel d1 é liberado no ambiente, tornando-se uma fonte significativa de exposição para aqueles que compartilham o espaço com esses animais de estimação. A presença desse alérgeno pode desencadear reações alérgicas em algumas pessoas, como espirros, coceira nos olhos e problemas respiratórios”, acrescenta.

    Lazaretti pontua que compreender a natureza do Fel d1 é essencial para abordar eficazmente as alergias felina.

    Como identificar a alergia? A identificação da alergia a gatos geralmente envolve a observação cuidadosa dos sintomas e a busca por correlações entre a exposição aos felinos e as reações adversas. Os sinais comuns incluem espirros frequentes, coriza, coceira nos olhos, garganta irritada e até mesmo erupções cutâneas;

    O que fazer após a reconhecer o quadro? Em ambientes domésticos, recomenda-se criar áreas livres de gatos, onde o acesso seja restrito e a presença de alérgenos seja reduzida; investir em sistemas de purificação de ar com filtros HEPA pode ajudar a reter partículas alergênicas suspensas, proporcionando um ambiente mais saudável para indivíduos com alergia a gatos e considerar, junto a um profissional tratamento para aliviar os sintomas alérgicos;

    Existe solução permanente? “No momento, não existe uma solução definitiva para a alergia a gatos. Embora não haja uma cura definitiva, existem estratégias de gestão eficazes. Inclusive, o setor de saúde e bem-estar tem, cada vez mais, investido no desenvolvimento de soluções que visam melhorar a qualidade de vida dos pets e tutores”, conta Julinha.

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