Faz tempo que o Brasil não é só o ‘país do futebol’, conhecido também pela seleção ‘de ouro’ do vôlei e pelos atletas da ginástica artística, do surfe, do skate e, agora, do tênis de mesa.
Mas, o coração do brasileiro sempre tem lugar para mais ‘paixões’, e são os esportes ‘importados’ de outros países que estão conquistando mais fãs e praticantes por aqui.
O futebol americano é um bom exemplo: a cidade de São Paulo renovou uma parceria com a National Football League (NFL, Liga de Futebol Americano, em português), dos Estados Unidos, para a realização de um jogo na capital, previsto para o dia 5 de setembro, na Neo Química Arena (Arena Corinthians). O mando do campo será do Los Angeles Chargers, que enfrenta o Kansas City Chiefs.
No ano passado, paulistanos e turistas já puderam acompanhar o jogo entre o Philadelphia Eagles e o Green Bay Packers. Segundo informações da prefeitura, a partida movimentou US$ 61 milhões (cerca de R$ 346,5 milhões), e os ingressos foram todos vendidos em cerca de duas horas.
O Brasil tem mais de 41 milhões de pessoas que são fanáticas pela modalidade, e é a segunda maior base de fãs internacionais da liga, atrás apenas do México.
Mas, esportes como rugby, beisebol, esgrima, polo, críquete e lacrosse, entre outros, também estão conquistando os brasileiros.
Como no caso do futebol americano, esse interesse crescente já aparece nos hábitos de consumo da população, atrai atletas, times e anunciantes para o país, e movimenta o mercado de assessórios, como camisetas, bonés, shorts e tênis, entre outros produtos.
Se você ama esses esportes, ainda não conhece bem cada um deles, ou quer se aventurar em uma nova modalidade, veja como e onde curtir as atividades:
Futebol Americano
É o esporte mais popular dos Estados Unidos, líder em público, em audiência nas transmissões de jogos e nos lucros obtidos. Surgiu a partir de adaptações do rugby (leia mais abaixo), inventado na Inglaterra.
No ano passado, a receita média de cada clube ligado à NFL foi de US$ 402,3 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) conforme dados divulgados pelo time Green Bay Packers.
Considerando todas as equipes, a receita total da liga foi de US$ 12,87 bilhões (R$ 73,22 bilhões).
O jogo é disputado entre duas equipes, cada uma com 11 atletas em campo, divididos em três times: ataque (responsável por avançar a bola e marcar pontos), defesa (que tenta impedir o avanço do adversário e recuperar a posse de bola) e time especial (composto por jogadores de ataque e de defesa).
Como o futebol americano é um esporte de conquista de território, o objetivo de cada partida é chegar o maior número de vezes na endzone do adversário (área no fim das duas pontas do campo, onde há duas traves em forma de “Y”).
O time que conseguir fazer isso o maior número de vezes, soma mais pontos. Por isso, estratégia é fundamental.

A NFL realiza mais uma partida no Brasil, em setembro deste ano, na Neo Química Arena. | Foto: Reprodução
No Brasil, 35% da população é fã de futebol americano, de acordo com dados do Sponsorlink, o que representa um crescimento de 310% na comparação com 2014.
A modalidade chegou ao Brasil na década de 1990, e a primeira liga de futebol americano do país foi criada oito anos depois. Hoje, a Brasil Futebol Americano (LBFA) é a principal representante do esporte, com 72 equipes e mais de 5.000 atletas.
Outra entidade que vale a pena conhecer é a Associação dos Clubes de Futebol Americano do Brasil (ACFA), que faz a gestão das competições em solo nacional.

Leonardo Moreira joga no Flamengo Imperadores. | Foto: Reprodução
Apesar da popularidade no Brasil, são poucos os jogadores que podem viver apenas do esporte, e a maioria ainda precisa ter outra profissão.
É o caso de Leonardo Moreira, 26 anos, que joga como wide receiver (recebedor, em português) no Flamengo Imperadores, equipe campeã da Copa Minas 2025. O sorocabano é engenheiro de produção e começou a praticar futebol americano em 2015, por influência de seu professor de educação física, que era quarterback de uma equipe da cidade.
O primeiro contato dele com a modalidade foi em 2013, quando tinha 14 anos. A partir de então, ele trocou a bola redonda pela oval, do futebol americano.
A vida profissional teve início no Santos Tsunami, time da baixada santista. “Lá, tive a primeira oportunidade real de praticar o esporte”, conta o atleta que, na época, morava em Praia Grande, também no litoral.
“Além do deslocamento, enfrentei desafios como a falta de tempo para a prática do esporte, o acesso aos equipamentos, que são caros, e boas condições de treino. Desde o início me interessei pela posição de wide receiver, tive mais facilidade, porque jogava como goleiro de futebol desde muito novo.”
A função, diz Moreira, consiste em correr rotas pré-definidas e ficar livre para receber os passes lançados pelo quarterback.
Ele fala que não é fácil conciliar a vida profissional com o futebol americano, mas consegue ter uma rotina de treinos à noite, duas vezes por semana, e aos domingos.
Isso muda quando tem jogo: ele intensifica os treinos e dedica mais uma noite ao esporte, além de preparar a estratégica para a partida, o que envolve estudar os adversários, o livro de jogadas da equipe e participar de reuniões com o time.
“Em alguns momentos, principalmente durante campeonatos, tenho que abrir mão de algumas horas de sono ou de um rolezinho de sexta à noite para participar de um treino. Sacrifícios são necessários e, no final das contas, a ideia é manter o equilíbrio, para que a vida profissional não comprometa a profissional”, reforça o engenheiro.
Para a carreira de atleta, ele deseja ter, a cada dia, mais conhecimento técnico e condicionamento físico para a prática do esporte. Também quer continuar colaborando para o crescimento da modalidade no país.
Ele dá dicas para quem deseja se tornar jogador de futebol americano, como procurar equipes na cidade ou em lugares próximos, participar de testes conhecidos como tryout, um tipo de ‘peneira’, além de acompanhar o esporte, assistindo vídeos e partidas internacionais e nacionais.
“Consumir o esporte, estudar e entender as regras ajudam a descobrir em qual posição a pessoa se encaixa melhor e onde pode ter melhor desempenho”, explica.
Onde praticar futebol americano em São Paulo?
Escola de futebol para crianças e adultos.
Oferece treino físico, tático e técnico, nas modalidades masculino e feminino, e nas categorias Sub 10, 12, Sub 14, Sub 17, Adulto e Master (40+).
Onde: tem pontos de atendimento nas regiões Norte (no Centro Esportivo Tietê), Sul (Parque Ibirapuera), Leste (CERET) e Oeste (Parque Villa Lobos).
Telefone: (11) 99751-9270; E-mail: contato@caniballs.com.br; Instagram: @caniballsfc
Time de futebol americano do Corinthians. No dia 15 de junho, a partir das 14h, realiza seletiva de atletas para as categorias Adulto, Sub-20, Sub-16 e Infantil, para a Temporada 2025. Podem se inscrever pessoas com ou sem experiência. Inscrições neste link.
Onde: Rua São Jorge, 777, Tatuapé (Parque São Jorge)
Telefone: (11) 2095-3000; E-mail: equipe.steamrollers@gmail.com; Instagram: @corinthianssteamrollers
Time de futebol americano da cidade de Osasco (SP). Tem escolinha e a última seletiva de novos atletas aconteceu em fevereiro de 2025.
Onde: Avenida Brasil, 2.854, Rochdale, Osasco
Telefone: (11) 98188-5166; Instagram: @soldiersfaoficial
4. Tatuapé Monsters
Time de Futebol Americano do Tatuapé, bairro da zona Leste da capital. Também teve seletiva em fevereiro deste ano, para interessados com, pelo menos, 16 anos, e disponibilidade para treinar aos domingos.
Instagram: @gomonsters
5. Politécnica Rats
Time de Futebol Americano da Universidade de São Paulo (USP), aberto a todos os interessados, mesmo sem experiência.
Instagram: @polirats; Informações sobre treinos pelo link (WhatsApp)
Rugby
Esporte de equipe de intenso contato físico, é popular em locais com forte influência inglesa, como a Austrália, a Nova Zelândia e a África do Sul, além da França e da Itália.
Surgiu na Inglaterra, por volta de 1845, época em que foi escrito o primeiro documento de que se tem notícia com a descrição das regras dessa modalidade esportiva.
Foi uma das inspirações para a criação do futebol americano, o que explica as semelhanças no campo e no formato da bola, que também é segurada com as mãos, embora chutes também sejam permitidos. Uma particularidade é que os passes só podem ser feitos para as laterais ou para trás.
É jogado em um gramado com duas traves em forma de “H”, por equipes com 15 ou sete jogadores (rugby union) ou com 13 ou nove atletas de cada lado do campo (rugby league). O union é o mais popular no planeta.

Jogadores correm em campo, durante uma partida de rugby. | Foto: Reprodução
De acordo com a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), o número de praticantes de rugby cresce no Brasil a cada ano, com o esporte presente em quase todos os estados brasileiros. Não há dados recentes sobre o número de atletas e fãs do esporte no país.
A principal competição nacional da modalidade é o Campeonato Brasileiro de Rugby XV, de rugby union. Também conhecida como Super 12, a disputa envolve equipes masculinas de adultos.
O mesmo grupo de atletas participa do Torneio de Acesso e da Copa do Brasil; e esse último torneio também tem jogos nas categorias Feminino Adulto, Masculino sub 18 e Feminino sub 18.
Já o campeonato Rugby Sevens, com times de sete integrantes, tem as seguintes competições: Masculino Adulto de Clubes, Masculino Juvenil de Clubes, Feminino Adulto de Clubes e Feminino Juvenil de Clubes.
Lugares da cidade para praticar rugby:
1. Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (CERET)
Tem o único campo municipal dedicado ao esporte, a Arena Paulista de Rugby, com estrutura de qualidade para treinos e partidas oficiais.
Em 2023, o local recebeu o primeiro campo de grama sintética homologado pela World Rugby, com padrões internacionais e sistema de drenagem que ajuda a resfriar o gramado, sendo palco de partidas oficiais, como os jogos da Federação Paulista da modalidade.
Onde: Rua Canuto de Abreu, s/n°, Tatuapé
Telefone: (11) 2672-1240; Instagram: @parqueceret
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 6h às 20h
É o primeiro clube de rugby da zona Leste, com treinos para adultos e crianças, às segundas, quartas e domingos, na Arena Paulista de Rugby, no CERET.
Instagram: @tatuaoerugby
Mais informações via WhatsApp, neste link.
É um clube francês de rugby, ligado ao Colégio Liceu Pasteur. Atende crianças a partir de 3 anos e tem núcleo adulto, para pessoas com mais de 21 anos, tanto masculino quanto feminino.
Onde: Rua Mairinque, 256, Vila Clementino (Perto do Metrô Santa Cruz)
Telefones: (11) 94714-4074, (11) 99909-3713 e (11) 97432-8334; Instagram: @pasteur_rugby
Horário de atendimento: de segunda a quinta, das 9h às 22h; sábado, das 10h30 às 13h30
Time criado pelo jornalista Christian Baines, quando ainda era estudante da Faculdade Cásper Líberto (FCL), entre 2006 e 2010. Em 2025, deu início a uma parceria com o Urutu Rugby Club, buscando maior regularidade nos treinamentos e mais oportunidades de crescimento.
Os treinos são realizados em dois endereços: no Centro Esportivo Tietê, aos sábados, às 10h, e no Centro Esportivo Butantã, às terças e quintas, às 19h30.
Onde: Avenida Santos Dumont, 843, Luz e Rua Dr Ernani da Gama Corrêa, 367, Butantã
Instagram: @uniaorugby
É um dos mais tradicionais clubes de Rugby de São Paulo, fundado em 1976, com títulos importantes acumulados, como o de tetracampeão do Campeonato Brasileiro e de heptacampeão Paulista.
Oferece treinamento às terças, quintas e sábados, nas categorias Infantil, Juvenil, Feminino e Masculino.
Onde: Rua Xavier Kraus, 63, Vila Leopoldina (sede) e Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1.051, Vila Anastácio (treinos, na E.E. “Alexandre Von Humboldt”)
Telefone: (11) 98606-6985; Instagram: @riobrancorugbyclube



Beisebol
É outro esporte muito popular nos Estados Unidos, que também foi inspirado em outra modalidade típica da Inglaterra, o cricket (leia mais a seguir).
Os jogos envolvem duas equipes de nove jogadores, que se alternam nas posições de ataque e defesa.
Os praticantes usam um taco e uma bola pequena, de pouco mais de 7 com de diâmetro e, para fazer pontos, é preciso acertar com o bastão as bolas lançadas, depois correr pelas quatro bases do campo.

Equipamentos tradicionais usados nos jogos de beisebol. | Foto: iStock
Essa modalidade esportiva é praticada no Brasil desde os anos 1850, quando imigrantes norte-americanos vieram para cá, para trabalhar em multinacionais. Também foi incentivado pela colônia japonesa por muitas décadas, principalmente em São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
A Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS) é a entidade responsável pela modalidade no país, e mantém parcerias com as maiores ligas esportivas do mundo, como a Major League Baseball (MLB), que congrega equipes dos EUA e do Canadá, e com a World Baseball Softball Confederation (WBSC), órgão regulador do esporte internacionalmente.
De acordo com a CBBS, o beisebol cresceu significativamente no Brasil, nos últimos anos: já são mais de 95 mil praticantes, incluindo também os que jogam softbol (uma adaptação do esporte para recintos cobertos), e cerca de 8.500 atletas registrados, que atuam em 120 times espalhados pelo país.
O Centro de Treinamentos Yakult/CBBS, em Ibiúna, no interior de São Paulo, é uma das principais referências para os praticantes do esporte no país, além de ser a sede de treinos das seleções e de receber competições nacionais. Também recebe atletas bolsistas, com a intenção de formar novos talentos, em um programa de treinamento de elite.
Diferentes competições de beisebol acontecem no Brasil todos os anos, como a Taça Brasil de Beisebol Pré-Júnior (Troféu Massaichi Izumi e Sadako Izumi), o Campeonato Brasileiro de Beisebol Universitário, o Campeonato Brasileiro de Beisebol Pré-Infantil Livre (Troféu Takecki Nakamura), o Campeonato Brasileiro de Beisebol Sub23, a Taça Brasil de Beisebol Juvenil, o Campeonato Brasileiro de Beisebol Interclubes Veterano (55 anos) e a Taça Brasil Brasil de Softbol Feminino Sub16, só para citar algumas.
Também há seleções nacionais, com atletas de diferentes faixas etárias, que participam de competições fora do país. A seleção brasileira de beisebol masculina, aliás, acaba de conseguir uma vaga para o World Baseball Classic (WBC) de 2026, o principal torneio internacional do esporte, que será realizado em março do ano que vem, no Japão, Estados Unidos e Porto Rico.
Endereços para jogar beisebol na capital:
1. Estádio Municipal de Beisebol Mie Nishi
Com quase 60 anos de existência, é o único local com campo público para a prática do esporte no Brasil. Sedia jogos e competições das entidades oficiais do beisebol nacional, estadual e regional, atendendo categorias universitárias e veteranos de beisebol e de softbol.
Também tem escolinhas gratuitas de diferentes modalidades, inclusive de beisebol, com aulas às terças e quintas-feiras, das 17h às 19h. Qualquer pessoa que se interessa pelo esporte pode participar, desde que tenha completado 8 anos. Não há idade máxima, e o único requisito é ter vontade de aprender.
Telefone: 3221-5105; Instagram: @estadiomienishi
Time de beisebol da cidade de São Paulo, fundado em agosto de 1946, atende adultos e crianças, a partir dos 5 anos, com treinos no Estádio de Beisebol Mie Nishi.
Telefone: (11) 99290-1234; Instagram: @sp.giants
3. Arena Baseball & Food Stadium
Autodenominado como o primeiro complexo de batting cage (local para a prática de rebatidas) do Brasil, é um centro de treinamento indoor de beisebol e softbol, que foi inaugurado em 2017.
Oferece treinamento personalizado, incluindo o bullpen, mais concentrado em arremessos, para todos os níveis de experiência.
Tem pistas de rebatidas (batting cage), com máquinas que lançam bolas em diferentes velocidades, e Food Stadium, um restaurante com cardápio inspirado nas culinárias japonesa, brasileira e americana.
Também aluga espaço para eventos, como aniversários e confraternizações.
Onde: Rua Visconde de Itaboraí, 328, Vila Azevedo / Tatuapé
Telefone: (11) 2941-3871; Instagram: @arenabeisebol
4. Cooper Beisebol e Softbol (Coopercotia Atlético Clube)
Tem escolinha para meninos e meninas a partir de 5 anos, com treinos aos sábados e domingos, das 8h30 às 12h30.
Onde: Av. Guilherme Fongaro, 351, Parque Ipê (zona Oeste)
Telefones: (11) 3782-1227 e (11) 99622-1643; Instagram: @cooper_baseball_softball
Outros esportes
Modalidades esportivas pouco conhecidas no Brasil, como esgrima, polo, críquete e lacrosse, entre outras, também têm praticantes fiéis em São Paulo. Saiba mais sobre algumas dessas atividades e conheça lugares onde é possível praticá-las:
Esgrima
As técnicas de uso de espadas foram desenvolvidas por diferentes civilizações ao longo da história, para treinamento militar e combates com arma branca. Começou a ser praticada como esporte na Europa Medieval, quando foram criadas escolas e normas, principalmente na França e na Itália.
De acordo com a Confederação Brasileira de Esgrima, a modalidade chegou ao Brasil no período imperial e tinha Dom Pedro II como um dos adeptos.
Foi regulamentada em 1858, incluída nos cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar de Realengo, época em que também foi fundada uma escola de esgrima no Batalhão de Caçadores de São Paulo.
As competições podem ser individuais ou entre equipes de três a quatro atletas, e demandam o uso de diversos equipamentos, como a arma (que pode ser espada, florete ou sabre), proteção (máscara, jaqueta, meia-jaqueta, calça, meia e protetor peitoral) e equipamentos elétricos (fio-de-corpo e fio-de-máscara).
As três armas têm lâminas de diferentes formatos, o que influencia em seu funcionamento e na definição das regiões do corpo onde um toque no adversário é válido.
O objetivo dos jogadores é tocar o adversário com a ponta da arma, sem ser tocado por ele. As disputas individuais têm três rounds de três minutos cada, ou até o esgrimista encostar a arma no adversário 15 vezes. Para a pontuação ser precisa, são usados sensores eletrônicos, que identificam os golpes.
Onde aprender e praticar?
1. Academia Paulista de Esgrima
Onde: Rua Araújo,154, 1o andar, República
Telefone: (11) 91118-9046; Instagram: @apesgrima
2. Círculo Militar de São Paulo
Onde: Rua Abílio Soares, 1.589, Paraíso
Telefone: (11) 3056-4056; Instagram: @circulosp
3. Escola de Esgrima Abel Mélian
Onde: Rua Pero Correia, 87, Vila Mariana // Rua Padre Serrão, 212, Ipiranga
Telefones: (11) 2591-3885 e (11) 97082-4320 (Whatsapp); Instagram: @esgrima_abel_melian
Onde: Rua João Pereira, 354, Lapa
Telefone: (11) 98897-2769; Instagram: @baldinesgrima
Críquete
É um esporte de taco e bola, que surgiu no Sul da Inglaterra, na segunda metade dos anos 1500. Hoje, é o esporte nacional de países como Índia, Paquistão, Sri Lanka, Bangladesh, Nepal e Afeganistão, e também é popular na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e África do Sul.
No Brasil, cerca de 9.000 pessoas praticam o críquete, segundo informa a Associação Brasileira de Cricket, entidade reconhecida pelo Internacional Cricket Council (ICC). A maioria dos praticantes está em Poços de Caldas (MG), cidade que tem projetos de incentivo ao desenvolvimento desse esporte.
As partidas são disputadas entre dois times de 11 jogadores, e o objetivo é marcar mais corridas do que o time adversário. Assim como no baseball, enquanto uma equipe arremessa, a outra rebate.
O arremessador tem de fazer a bola atingir o alvo do adversário, chamado de wicket, enquanto o rebatedor tenta impedir que a bola toque uma das três varetas fincadas no solo (stumps) que, juntas formam esse alvo. Além disso, ele precisa rebater a bola o mais longe possível.
Informações sobre locais para a prática desse esporte podem ser obtidas junto à Cricket Brasil, por e-mail (brasilcricket@gmail.com) ou no perfil do Instagram @cricketbrasil.
Desafios
Por ainda serem pouco conhecidos no país, muitos dos esportes que são populares em outros lugares do mundo ainda enfrentam desafios para chegar a mais pessoas e conquistar novos praticantes.
Entre as principais questões estão a falta de investimentos ou de infraestrutura, dificuldades que, aos poucos, são superadas por amantes das modalidades, que trabalham para fortalecer o mercado e a indústria de esportes por aqui.
__