Teatro Bor exibe peça “O Futuro da Humanidade”
Peça é inspirada em obra de Augusto Cury e traz Kadu Moliterno no elenco.
Informações
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Data de inicio e término
20 nov até 20 nov
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Dias da semana e horários
Quarta, às 20h
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Mais detalhes
O espetáculo “O Futuro da Humanidade” é a quinta obra do autor Augusto Cury que ganha os palcos, em apresentação única no Teatro Bor. A trama narra a história de Marco Polo, um jovem psiquiatra idealista, que se rebela contra os métodos de tratamento psiquiátrico impostos por seus superiores, onde o uso de psicotrópicos se sobrepõe à terapia psicológica e as questões que envolvem a mente de cada pessoa como um ser único.
Explorando a mente e a alma humanas, ele desenvolve suas próprias teorias e terapêuticas, defendendo uma abordagem humana e individualizada da saúde mental, enquanto luta pelo amor de uma mulher insegura e problemática, que esconde dele um grande segredo
O texto foi adaptado para os palcos pelo próprio Cury e também pela roteirista Ingrid Zavarezzi, que diz ter ficado muito honrada e feliz por ter tido a oportunidade de adaptar para o teatro o livro “O Futuro da Humanidade”.
Antes já foram montados “O Vendedor de Sonhos”, também com a colaboração de Zavarezzi, “O Homem mais Inteligente da História”, “Nunca Desista de seus Sonhos” e “A Turma da Floresta Viva”, todos com grande sucesso de público com mais 450 mil espectadores.
“Os assuntos abordados são tão relevantes nesses tempos sombrios que atravessamos, como a depressão, a ansiedade e a importância da psicoterapia. Espero que essa história de superação e esperança toque muitos corações e possa emocionar e inspirar o público, assim como o livro me emocionou e inspirou”, relata Zavarezzi.
O ator Kadu Moliterno está com o espetáculo “O Futuro da Humanidade” retornando aos palcos, após um hiato de 10 anos. “Estar nessa peça de Augusto Cury, com direção de Rogério Fabiano é um presente aos meus 53 anos de carreira” conta Kadu. O elenco ainda conta com Pedro Pilar, Thalita Drodowsky, Renato Scarpin, Silvana França e Rodrigo Banks.
Essa é uma história de esperança e de coragem, que mostra como um jovem idealista desafiou o complexo universo dos tratamentos psiquiátricos tradicionais através dos seus sonhos e ações, defendendo terapias mais humanas e sensíveis às histórias e aos sentimentos dos pacientes, respeitando a individualidade e a identidade de cada um.
“Um espetáculo necessário, onde os sentimentos mais bonitos do ser humano são revistos e refeitos e então vividos profundamente: o amor, a amizade e a felicidade, costuram essa tocante encenação”, afirma o diretor Rogério Fabiano, que está dirigindo pela segunda vez um texto de Augusto Cury.
O produtor Luciano Cardoso, CEO da “Applaus – Arte Y Alma”, produtora responsável por todas as adaptações das obras do escritor para o teatro, reforça: “As obras do Augusto Cury nos trazem reflexão e a busca de sermos seres humanos melhores para nós mesmos e para uma sociedade mais humana, mais empática. Realizarmos a quinta montagem teatral em cinco anos e tendo em especial o reconhecimento do grande público com cerca de meio milhão de pessoas já tendo prestigiado estas obras por todo país, só reforça o quanto precisamos de cultura e de mensagens construtivas que reforcem o propósito e o que mais importa na vida: o amor, a amizade e as relações humanas saudáveis”.
Inspirado na própria experiência do autor, o psiquiatra Augusto Cury, o espetáculo aborda temas como a saúde mental, a ética médica, o preconceito e a discriminação da sociedade em relação às pessoas que sofrem com problemas de saúde mental. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 23 milhões de brasileiros, ou seja, 12% da população, apresentam sintomas de transtornos mentais, lembrando que esses números não são precisos por conta da imensa taxa de subnotificação.
As pessoas têm medo de dizer que sofrem de algum transtorno mental para fugir, muitas vezes, do preconceito. E esse preconceito leva ao agravamento dessas condições, que têm aumentado sobretudo entre crianças e adolescentes.