Solar Fábio Prado recebe “Nem Tudo Que Reluz”

Mais detalhes

Os adornos e sua importância histórica e cultural são o tema da exposição “Nem Tudo Que Reluz”, em cartaz no Solar Fábio Prado, na zona Oeste da capital, até o dia 14 de setembro.

Com curadoria de Ana Avelar, a mostra faz parte da quinta edição do projeto “Contemporâneas Vivara”, que destaca a diversidade de trajetórias e expressões na arte contemporânea feita por mulheres.

Foto: Divulgação/Paulo Pereira

“Nem Tudo Que Reluz” reúne obras de 21 artistas brasileiras que exploram o adorno como símbolo de identidade, memória, afeto, espiritualidade e transformação.

Dividida em quatro núcleos temáticos, a exposição convida o público a descobrir um pouco da história dos enfeites e adereços, formas de expressão que marcaram épocas e, até hoje, guiam rituais.

Com entrada gratuita, a mostra é pensada para toda a família e propõe uma experiência imersiva sobre a potência do adorno na construção e na transmissão de valores culturais, políticos e sociais.

Dentre as artistas que têm obras em exibição, está a ceramista Kimi Nii, conhecida por seus trabalhos em alta temperatura, que unem tradição japonesa e design brasileiro. Nascida em Hiroshima, no Japão, ela veio para o Brasil com os pais, quando tinha 9 anos.

Outros destaques são a artista visual e bailarina gaúcha Élle de Bernardini, cujo trabalho transita entre performance e filosofia, e Karola Braga, que explora a arte olfativa, em instalações sensoriais que investigam memória e afeto.

A lista completa das artistas participantes está disponível neste link.

Realizada pela produtora cultural Tête-à-Tête, a mostra provoca uma reflexão sobre o impacto sensorial e simbólico dos adornos.

A visita também vale a pena para quem ainda não conhece o Solar Fábio Prado, casarão histórico construído em 1945, que já foi sede do Museu da Casa Brasileira. Com um amplo jardim, com mais de 500 árvores, o local abriga importantes eventos culturais na cidade de São Paulo.