“Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada” volta em cartaz
Peça reestreia no Teatro Sérgio Cardoso e tem Fabiana Karla e Tania Bondezan no elenco.
Informações
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Data de inicio e término
17 jan até 23 fev
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Dias da semana e horários
Sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 17h
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Valores
de R$ 40,00 a R$120,00
Mais detalhes
A insegurança laboral no serviço doméstico e a questão da idade no mundo do trabalho são os grandes temas abordados pela peça “Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada”, dos autores uruguaios Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. A versão brasileira da peça, dirigida por Odilon Wagner, ganha uma nova temporada no Teatro Sérgio Cardoso. Em cena, brilham as atrizes Fabiana Karla e Tania Bondezan, que ainda dividem a cena com Tadeu Tosta e Rafael Alvim.
A comédia estreou em 2016 em Montevidéu e, desde então, teve montagens bem-sucedidas no Uruguai, Chile, Argentina, Espanha, Colômbia, Peru, México, Costa Rica, República Dominicana, Porto Rico, EUA e Panamá. Além disso, conquistou os prêmios Estrella de Mar (2022), Carlos (2023) e ACE Awards (2023), na Argentina, e Bravo (2023), no México.
Em 2024, o espetáculo ainda deve estrear na Bélgica e no Paraguai. A primeira temporada de Radojka no Brasil estreou em março de 2024, com Marisa Orth e Tania Bondezan no elenco.
“O convite para montar essa obra veio do próprio autor Fernando Schmidt”, conta a atriz Tania Bondezan, que também assina a produção ao lado de Odilon Wagner. “Fernando me perguntou se eu tinha interesse em ler a peça e eventualmente montá-la. Eu morri de rir já na primeira leitura, encantei-me com a inteligência e com o humor do texto e já fui traduzindo. Então, mostrei a peça para o Odilon que também se encantou com o trabalho e se propôs a dirigi-lo”, explica a atriz.
Com humor cáustico, a peça acompanha duas cuidadoras, Glória e Lúcia, que trabalham em diferentes turnos para cuidar de Radojka, uma senhora sérvia que vive longe de sua família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, certa manhã, Glória descobre que Radojka faleceu, após um fatídico acidente doméstico.
A comédia é baseada nos planos delirantes que as cuidadoras tramam para não perder o emprego, o que acaba resultando em situações bizarras. O desespero de perder o emprego em uma certa idade, o duplo padrão, a ganância e a impunidade que certas situações dão como desculpa para quebrar nosso sistema de crenças e valores são temas apresentados pela obra.
E sobre a montagem, o autor Fernando Schmidt reflete: “É a nossa primeira experiência teatral no Brasil e esperamos que proporcione as mesmas gargalhadas que ouvimos em todas as montagens anteriores. Cada versão da peça integrou referências locais, mas sempre refletiu como é difícil conseguir um emprego depois dos 50 anos. Rir dos nossos problemas é uma forma de começar a superá-los. E se não, quem pode tirar o nosso riso?”.
Odilon Wagner, o diretor comenta: “Radojka é um dos textos mais divertidos que li nos últimos anos, era impossível não gargalhar com o humor ácido desse texto ágil e cheio de surpresas do começo ao fim. As duas cuidadoras se envolvem numa trama inusitada e que ao decorrer da peça parece não ter solução, mas as reviravoltas aparecem, como em toda boa comédia de situação, mudando o rumo da história”.
Sinopse
Neste insólito texto, Glória e Lúcia são cuidadoras que trabalham em turnos diferentes para cuidar de Radojka, uma idosa sérvia que vive longe da família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, em uma manhã, Glória descobre que Radojka, após um fatídico acidente doméstico, faleceu.
É uma comédia inteligente, baseada nos planos delirantes que tanto Glória quanto Lúcia estão tramando para não perder o emprego.
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Telefone
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