Orquestra Sinfônica Brasileira realiza concertos

Concertos da série OSB contam com regência de Enrique Diemecke e participação do pianista Gabriele Strata

Orquestra Sinfônica Brasileira Foto: Divulgação

Informações

  • Data de inicio e término

    04 jul até 05 jul

  • Dias da semana e horários

    Sexta, às 20h | Sábado, às 17h30

  • Endereço

    Rua Nestor Pestana, 196 - Consolação

    Ver no mapa
  • Valores

    a partir de R$ 50

Mais detalhes

A história da Orquestra Sinfônica Brasileira com o Teatro Cultura Artística começou em 1952, e, desde então, foram mais de sessenta apresentações da orquestra no espaço. Celebrando essa história de longa data, a OSB retorna ao palco do teatro nos dias 4 e 5 de julho para dar início à série OSB no Cultura Artística, com o mesmo programa do primeiro espetáculo realizado na casa, 73 anos atrás.

Sob a batuta do maestro mexicano Enrique Diemecke e com a participação especial do pianista italiano Gabriele Strata, o repertório contempla obras de Francisco Braga, Sergei Rachmaninoff e Ludwig van Beethoven.

Francisco Braga é frequentemente lembrado como o compositor por trás do “Hino à Bandeira”. A associação, embora marcante, não dá conta de abarcar a riqueza e a variedade da produção do artista, que inclui desde peças para piano a missas, passando por música de câmara, obras orquestrais e mesmo óperas.

Dotado de refinamento orquestral e consciência formal, o brasileiro imprimiu sua força imaginativa em toda a sua obra, fato que se atesta no inspirado Episódio Sinfônico que abre este programa. Espécie de prece orquestral, a composição toma de empréstimo excertos de “O Templo”, poema de Gonçalves Dias, para a partir dele pintar uma paisagem musical serena e expansiva.

Sergei Rachmaninoff não era exatamente um compositor atormentado pela escassez de ideias. Pelo contrário: a fluência de sua inventividade era tal que, por vezes, seu grande desafio era o de cortar excessos. Em 1897, no entanto, um episódio desastroso chacoalharia sua dinâmica criativa: a recepção desastrosa de sua “Sinfonia nº 1”. Deprimido e arrasado, o russo atravessou três anos difíceis, nos quais não escreveu uma única obra de fôlego.

A superação viria através do encontro do Dr. Nikolai Dahl, com quem se submeteu a um tratamento de hipnose, e a quem dedicaria seu primeiro trabalho pós-crise: o “Concerto para Piano” e “Orquestra Nº 2, Op. 18, em Dó menor”. A obra foi um sucesso instantâneo e marcou o fim da paralisação criativa. O pianista italiano Gabriele Strata, vencedor do Prêmio OSB no Festival Internacional de Piano de 2023, se junta à orquestra para apresentá-la.

A relação entre biografia e obra, tão evidente no “Concerto No. 2” de Rachmaninoff, também se manifesta na obra que encerra o programa: a “Sinfonia Nº 5” de Ludwig van Beethoven. Uma das composições mais emblemáticas de todo o repertório ocidental, a “Quinta” foi concluída em 1808, ano terrivelmente difícil para o mestre de Bonn, marcado por escassez financeira, medo da surdez iminente e desavenças familiares, além de tensões no aspecto político do Império Austríaco.

 

Programa

Francisco Braga – Episódio Sinfônico

Sergei Rachmaninoff – Concerto nº 2 para piano e orquestra

  1. Moderato
  2. Adagio sostenuto

III. Allegro scherzando

– INTERVALO –

Ludwig V. Beethoven – Sinfonia nº 5, em Dó menor, Op. 67

  1. Allegro con brio
  2. Andante con moto

III. Scherzo. Allegro

  1. Allegro
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