“O Legítimo Pai da Bomba Atômica” volta em cartaz

Peça faz reflexão sobre o poder destruidor da arma que matou entre 130 e 240 mil em Hiroshima e Nagasaki

O Legítimo Pai da Bomba Atômica Foto: Joelma do Couto

Informações

  • Data de inicio e término

    20 jun até 22 jun

  • Dias da semana e horários

    Sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 19h

  • Endereço

    Av. Santos Dumont, 1770 - Santana

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Mais detalhes

Encenado por atores nipo-brasileiros, a mostra de repertório do Coletivo Oriente-se apresenta espetáculo “O Legítimo Pai da Bomba Atômica”, sobre a possibilidade de extermínio da humanidade trazida pela invenção da bomba atômica, que provocou entre 130 e 240 mil mortes nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no fim da Segunda Guerra.

A peça tem novas apresentações gratuitas no Teatro Alfredo Mesquita, de 20 a 22 de junho, na sexta e no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h.

Com texto do premiado autor Murilo César Dias e direção de Gabriela Rabelo, “O Legítimo Pai da Bomba Atômica” leva para o palco questões políticas, históricas e técnicas que envolvem a criação da bomba atômica e o que significaria para a humanidade o uso dessa arma na atualidade.

A montagem também contribui com um importante debate sobre questões nucleares, cultura de paz e representatividade, pois personagens reais de diversas nacionalidades (alemão, americano, húngaro etc.) são interpretados por atores nipo-brasileiros, integrantes do Coletivo Oriente-se.

O texto, inspirado na história real do físico judeu húngaro Léo Szilárd e na sua  participação na construção da primeira bomba atômica, traz para a cena as figuras de sua esposa, a médica Gertrude Weiss, e diversos personagens  históricos, entre eles Albert Einstein, o presidente americano Harry Truman, o  general Groves, e vários outros que direta ou indiretamente colaboraram para a  construção da bomba e para seu lançamento que resultou no extermínio de centenas de milhares de pessoas em Hiroshima e Nagasaki.

O caminho entre a descoberta científica e a sua utilização como arma de destruição em massa é acompanhado por um drama interno do físico Léo Szilárd, que vê sua invenção ser desviada do objetivo.

A ideia do projeto é alertar para os perigos de se resolver os conflitos mundiais através de guerras, por meio da montagem de espetáculos que tratem das grandes tragédias da humanidade.

“O objetivo do espetáculo é ajudar a disseminar a cultura de paz, promovendo um debate sobre o sentido das armas de destruição através da história de Léo Szilárd ao mesmo tempo que convidamos o público a refletir sobre a estupidez da guerra e da utilização das armas terríveis que vêm sendo criadas com o avanço da ciência, além disso colocando atores nipo-brasileiros em cena, reforça  nosso manifesto como atores nipo-brasileiros que podemos interpretar qualquer personagem e não aqueles tipos estereotipados e equivocados como tintureiro, verdureiro e samurai, quando não nos colocam para falar errado e exóticos. Não somos exóticos e muito menos estrangeiros em nosso próprio país, somos como qualquer outro brasileiro”, diz Rogério Nagai, coordenador geral do projeto, que já viveu o físico na montagem original.

O elenco é formado por Beatriz Diaféria, Edson Kameda, Gilberto Kido, Ricardo Oshiro e Ulisses Sakurai.

  • Gratuito
  • Maiores de 10 anos

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    (11) 2221-3657

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