“O Filho” volta ao palco em única apresentação
Léo Stefanini dirige montagem inédita do espetáculo de Florian Zeller em apresentação única em janeiro

Informações
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Data de inicio e término
10/01/2026 até 10/01/2026
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Dias da semana e horários
Sábado, às 18h
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Valores
de R$ 25 a R$ 150
Mais detalhes
Após o grande sucesso da montagem brasileira de “O Pai”, o diretor Léo Stefanini retorna ao universo dramatúrgico do francês Florian Zeller para dirigir a inédita versão nacional de “O Filho”, que terá apresentação única no BTG Pactual Hall. Montada em mais de 20 países e adaptada para o cinema, a peça chega finalmente aos palcos brasileiros com um elenco formado por Maria Ribeiro, Gabriel Braga Nunes, Thais Lago, Andreas Trotta, Marcio Marinello e Luciano Schwab.
Este é o segundo texto de Zeller encenado por Stefanini. Em “O Pai”, o diretor conduziu uma montagem vista por mais de 120 mil espectadores, que rendeu a Fúlvio Stefanini o Prêmio Shell de Melhor Ator. O êxito da produção foi reconhecido publicamente pelo próprio autor francês, o que contribuiu para a viabilização da nova montagem.
A trama acompanha Nicolas, um adolescente de 16 anos que enfrenta um profundo processo de depressão. Filho de pais separados, ele decide deixar a casa da mãe para morar com o pai, na tentativa de reencontrar algum sentido para sua vida. A narrativa lança um olhar sensível e contundente sobre os conflitos familiares e os mistérios da mente humana.
Para o diretor, o texto dialoga diretamente com questões urgentes da sociedade contemporânea.
“A depressão em adolescentes é um tema fundamental. Os dados mostram um aumento alarmante de casos em diferentes classes sociais e países. Não é por acaso que a peça se tornou um fenômeno internacional. Trazer essa reflexão ao palco é uma forma potente de provocar o público e ampliar o debate sobre caminhos possíveis para enfrentar essa realidade”, explica Léo Stefanini.
A encenação aposta em uma abordagem intimista, centrada no trabalho dos atores.
“O público acompanha o espetáculo quase em close, atento aos olhares e às expressões. Não há pirotecnia cênica. O cenário, a luz e a trilha seguem a sinteticidade proposta pelo texto, valorizando a força da interpretação”, completa o diretor.
Com sua estreia brasileira, “O Filho” aprofunda o diálogo iniciado por Florian Zeller em “O Pai”, reafirmando a potência de sua dramaturgia ao tratar, com rigor e sensibilidade, dos vínculos familiares e das fragilidades humanas.
Os ingressos para o espetáclo já estão disponíveis via Sympla.










