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Última modificação setembro 19, 2025

“Nhoque da sorte” é tradição no Quattrino

Ritual do dia 29 combina lenda italiana, boa mesa e tradição no restaurante dos Jardins

“Nhoque da sorte” é tradição no Quattrino Sorte em cada garfada: o nhoque clássico do Quattrino | Foto: Divulgação

Informações

  • Dias da semana e horários

    Segunda a sexta, das 12h às 16h e das 18h30 às23h | Sábado e domingo, das 12h às 23h

  • Endereço

    Rua Oscar Freire, 506 – Jardins

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Mais detalhes

Na efervescente Oscar Freire, endereço que dita modas e sabores nos Jardins, o Quattrino preserva uma das tradições mais curiosas da gastronomia paulistana: o “nhoque da sorte. Todo dia 29, a casa fundada pela restauratrice Mary Nigri em 1989 repete o ritual inspirado em uma lenda do século IV, atribuída a São Pantaleão. Segundo a história, o santo teria recebido um prato de nhoque de uma família humilde e, após partir, deixou moedas de ouro sob os pratos.

Daí nasceu o costume que atravessou fronteiras e ganhou espaço em São Paulo pelas mãos de Mary, que reuniu amigos no Quattrino, em 1989, para recriar a simpatia: comer os sete primeiros nhoques em pé, fazendo um pedido para cada um, sempre com uma nota de dinheiro sob o prato. Desde então, a tradição se repete todo o mês.

“Nhoque da sorte” é tradição no Quattrino

O ritual do dia 29 servido com sabor | Foto: Divulgação

No cardápio, a tradição se traduz em sabor e diversidade. O restaurante serve quatro versões da massa — batata, mandioquinha e rúcula — com diversas opções de molhos, que vão do clássico pomodoro ao pesto, passando por combinações mais robustas como carne-seca. O nhoque de batata ao pesto, por exemplo, figura entre os preferidos da clientela fiel.

“Nhoque da sorte” é tradição no Quattrino

Todo dia 29: massas de batata,  rúcula ou mandioquinha | Foto: Divulgação

O ambiente intimista, herança de uma antiga loja de moda da família Nigri, reforça o clima de encontro e memória afetiva que sustenta o Quattrino há 36 anos. Pelé, Miguel Falabella e João Carlos Martins já provaram a sorte ali, em noites regadas a música ao vivo e pratos preparados com ingredientes frescos e sem pressa.

Mais que uma superstição, o “nhoque da sorte” do Quattrino tornou-se parte do imaginário gastronômico da cidade, reunindo gerações em torno de uma mesa que une afeto, sabor e esperança em cada garfada.

  • Acessível para cadeirantes
  • Livre para todas as idades

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