José Manuel Ballester faz exposição gratuita

Artista espanhol propõe reflexão sobre presença e ausência em mostra na DAN Galeria Contemporânea

Exposição de José Manuel Ballester Foto: Divulgação

Informações

  • Data de inicio e término

    14 jun até 14 ago

  • Dias da semana e horários

    De segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h

  • Endereço

    R. Amauri, 73 - Jardim Europa, São Paulo - SP

    Ver no mapa
  • Valores

    Entrada gratuita

Mais detalhes

A DAN Galeria Contemporânea, em São Paulo, inaugura neste sábado (14) a exposição “Sobre aquilo que permanece invisível, primeira individual no Brasil do premiado artista espanhol José Manuel Ballester.

Com curadoria de Luiz Armando Bagolin, a mostra reúne obras em que figuras humanas são propositalmente apagadas de cenas icônicas da história da arte, dando protagonismo aos cenários e espaços antes periféricos.

Vencedor de importantes prêmios como o Nacional de Gravura (1999), o Goya de Pintura (2006) e o Prêmio Nacional de Fotografia da Espanha (2010), Ballester já teve obras expostas em instituições como o Museu Reina Sofía, em Madri, e o Frost Art Museum, em Miami.

Em sua pesquisa, ele manipula digitalmente obras clássicas como “A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, e “O Nascimento de Vênus, de Botticelli, retirando os personagens centrais e convidando o espectador a completar os vazios com sua própria subjetividade.

A mostra está dividida em núcleos temáticos. Em “Primavera” e “Lugar” para un Nacimiento, por exemplo, as figuras mitológicas de Botticelli desaparecem, deixando paisagens suspensas no tempo. Já em obras como “La Ciudad” e “Navidad”, o apagamento das cenas religiosas cria cidades vazias, que se tornam quase maquetes de um mundo sem testemunhas.

Outro ponto alto da exposição é a série “Variaciones” a partir de Malevich, onde Ballester dialoga com o suprematismo ao desconstruir formas geométricas e transformá-las em composições óticas mais fluídas — um distanciamento irônico do rigor vanguardista do modernismo.

Para o curador Bagolin, a obra de Ballester “expõe a tensão entre o que está presente e o que falta, desafiando a noção de completude e a forma como nos relacionamos com a memória imagética da cultura ocidental”.

  • Gratuito
  • Livre para todas as idades

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