João Carlos Martins realiza Concerto de Natal no Teatro Bradesco

Espetáculo, em 18 de dezembro, contará ainda com os solistas Vitor Fadul, Karen Stephanie e Jean William.

Informações

  • Data de inicio e término

    18 dez até 18 dez

  • Dias da semana e horários

    Quarta-feira, às 21h.

  • Endereço

    R. Palestra Itália, 500 - 3° Piso - Perdizes, São Paulo - SP, 05005-030

    Ver no mapa
  • Valores

    A partir de R$17,50

Mais detalhes

O maestro João Carlos Martins realiza um concerto no Teatro Bradesco, no dia 18 de dezembro, com patrocínio do Bradesco – através das Leis de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura – e com os convidados Karen Stephanie (soprano), Jean William (tenor) e Vitor Fadul (solista) em um espetáculo natalino especialmente criado para a ocasião.

O tenor Jean William abre o concerto “a cappella”, com um Canto Gregoriano, também chamado de cantochão, gênero de música vocal monofônica, não acompanhada, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana do século VI. Michael Praetorius – um dos compositores alemães mais versáteis de sua época com sua obra baseada nos hinos protestantes – e sua dança renascentista Bransle de la Torche, seguido por Johann Sebastian Bach em Jesus, alegria dos homens, décimo e último movimento da cantata Herz und Mund und Tat und Leben (Coração e Boca e Ações e Vida, em tradução livre), de 1716, dão sequência a este concerto especial.

O tenor Jean William volta, na oração celebrada no mundo todo: Ave Maria, que o compositor romântico francês Charles publicou em 1853 com o nome de Méditation sur le Premier Prélude de Piano de S. Bach, uma versão ligeiramente alterada do Prelúdio No.1 em Dó Maior, do compositor alemão Johann Sebastian Bach, de 1722. A orquestra interpreta, na sequência, uma das peças mais populares da suíte O Quebra-Nozes, composta por Piotr Illitch Tchaikovsky para balé e o maior hit do compositor, a Valsa das Flores.

Karen Stephanie volta ao palco para Hallelujah, de Leonard Cohen. Incluída em programas de televisão e trilhas sonoras de filmes como Shrek, a obra originalmente composta em compasso 12/8 e em dó maior, traz em sua progressão harmônica na primeira estrofe de sua letra uma referência metamusical: goes like this, the fourth, the fifth, the minor fall, and the major liftI (segue com dó, fá, sol, lá menor e fá).

Vitor Fadul é o artista convidado do maestro João Carlos Martins. O encantamento do maestro com a voz de Fadul o levou a escolher o artista e, pessoalmente, as músicas que gostaria que fossem executadas para o público. O cantor pop apresenta três canções, sendo duas de seu repertório, “YIN & YANG” e “PANAPANÁ”, além de uma especial de Natal, “Bate o Sino”. A expectativa fica por conta de “PANAPANÁ”, música que tem lançamento oficial previsto para 2025, e será executada pela primeira vez nesta noite. O título “PANAPANÁ” dá nome também ao primeiro álbum de Vitor Fadul e tem como significado “coletivo de borboleta”, símbolo do cantor por seu poder de superação e transformação, reflexo do percurso pessoal e profissional do artista. Vitor Fadul, além de cantor, é uma voz importante na conscientização sobre o autismo, já que pertence ao espectro. O transtorno do espectro autista trouxe desafios únicos que moldaram sua visão de mundo e enriqueceram sua expressão musical.

Temas populares de Natal dão continuidade ao programa, começando com Happy Xmas (War is Over), ou apenas So This is Xmas, canção de John Lennon lançada em 1971 como single do grupo Plastic Ono Band e que, originalmente uma canção de protesto sobre a Guerra no Vietnam, tornou-se um popular tema de Natal, em verão instrumental. White Christmas, canção de Irving Berlin que lembra um cenário natalino e que, segundo o Guinness Book, tem na versão cantada por Bing Crosby o single mais vendido de todos os tempos, com 50 milhões de cópias em todo o mundo e o primeiro lugar nas paradas dos EUA por 11 semanas. Finalmente, a música composta pela dupla Joe Carleton Beal e Jim Boothe na primeira metade da década de 1950, Jingle Bell Rock, que teve mais de 40 versões produzidas, como a primeira e mais famosa do cantor Bobby Helms, gravada em 1957, além de Billy Idol, Laura Pausini e a do elenco da série Glee, entre muitas outras.

Uma versão instrumental de “Noite Feliz”, um poema do padre Joseph Mohr musicado por Franz Gruber, no Natal de 1816  que, traduzida para mais de 300 idiomas, em 2011 foi incluída na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e, com João Carlos Martins ao piano, Em Algum Lugar do Passado, música de John Barry, compositor oficial dos filmes da franquia 007, para o filme de 1980, com direção de Jeannot Szwarc e estrelado por Christopher Reeve, Jane Seymour e Christopher Plummer

 

  • Acessível para cadeirantes
  • Livre para todas as idades

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