Idosos LGBT+ são tema de exposição em museu

Museu da Diversidade abre mostra com retratos poderosos de pessoas LGBT+ acima dos 60 anos

Museu da Diversidade Foto: Divulgação

Informações

  • Data de inicio e término

    30 maio até 31 ago

  • Dias da semana e horários

    De terça-feira a domingo, das 10h às 18h

  • Endereço

    Estação República do Metro 24 Rua do Arouche - República, São Paulo - SP

    Ver no mapa
  • Valores

    Entrada gratuita (mediante reserva)

Mais detalhes

O Museu da Diversidade Sexual, no centro de São Paulo, inaugura nesta quinta-feira (29) a exposição “O mais profundo é a pele”, com fotografias do artista Rafael Medina e curadoria de André Fischer. A mostra celebra o envelhecimento LGBT+ e dá visibilidade a histórias que ajudaram a construir o movimento no Brasil.

Com imagens de nomes marcantes da comunidade, como Gretta Star, Leo Moreira e Mama Darling, a exposição destaca rugas, marcas e corpos que resistiram à ditadura, à epidemia de HIV/AIDS e à violência constante que ainda atinge pessoas LGBT+, em especial as transsexuais e negras.

“O mais profundo é a pele” marca o primeiro ano da reabertura do museu, agora com mais de 500 m² e cem obras em cartaz. A mostra também dialoga com o tema da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo 2025 — “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro” — e propõe uma reflexão: como garantir uma velhice digna, segura e visível para a população LGBT+?

Para o curador André Fischer, ver pessoas LGBT+ envelhecendo com desejo, beleza e afeto é um verdadeiro acontecimento histórico.

“Nossos corpos foram expulsos da ideia de futuro. Essa mostra é uma resposta visual e emocional a isso”, diz.

  • Gratuito

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