“Homem com H” volta aos palcos no Teatro Porto
Com texto de Emilio Boechat e Marília Toledo, espetáculo homenageia a trajetória de Ney Matogrosso

Informações
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Data de inicio e término
19/09/2025 até 07/12/2025
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Dias da semana e horários
Sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 17h
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Valores
de R$ 50 a R$ 250
Mais detalhes
O musical “Ney Matogrosso – Homem com H”, produzido pela Paris Cultural, retorna a São Paulo para nova temporada no Teatro Porto. O espetáculo já passou por Rio de Janeiro, Natal, Recife, Fortaleza e Curitiba, sendo sucesso de público, reunindo mais de 70 mil espectadores.
“Ney Matogrosso – Homem com H” traz o ator Renan Mattos, vencedor dos prêmios Bibi Ferreira e DID 2022, além de ter sido indicado ao APCA, interpretando Ney Matogrosso, ao lado de banda ao vivo composta por 6 músicos, além de mais de 16 atores.
Sem seguir ordem cronológica, o espetáculo aborda momentos marcantes da carreira do artista. O início da história volta ao período da ditadura militar, em um show do Secos & Molhados, quando Ney Matogrosso é xingado de “viado” por alguém na plateia. Fundindo a cena em questão com momentos da infância e adolescência do cantor, outros episódios vão se ligando a este.
No decorrer do musical, as canções escolhidas se encaixam no contexto de cada cena, enquanto as letras dialogam com momentos da vida de Ney Matogrosso.
“Ney Matogrosso – Homem com H” é dirigido por Marilia Toledo e Fernanda Chamma, e tem texto de Marilia e Emílio Boechat. Já a direção musical é assinada por Daniel Rocha.
Para a criação do espetáculo, Marilia Toledo e Emilio Boechat se basearam em matérias jornalísticas, vídeos e três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além do próprio artista.
O musical ainda aborda a questão da liberdade, tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira, cercada de preconceitos e intolerância.
“Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bissexualidade desde o início”, destaca Marilia Toledo.
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