Exposição revela arte dos memes brasileiros
A mostra “MEME: no Br@sil da memeficação” discute humor, crítica e cultura digital no CCBB São Paulo

Informações
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Data de inicio e término
27/08/2025 até 03/11/2025
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Dias da semana e horários
Todos os dias, das 9h às 20h (fechado às terças)
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Valores
Entrada gratuita
Ingressos: ccbb.com.br
Mais detalhes
O Brasil, um dos maiores criadores e consumidores de memes do mundo, agora também é palco da primeira grande exposição dedicada a esse fenômeno cultural. A mostra “MEME: no Br@sil da memeficação” ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) São Paulo, de 27 de agosto a 3 de novembro, propondo um mergulho no universo que mistura humor, crítica social e arte contemporânea.
Com curadoria de Clarissa Diniz e Ismael Monticelli, em colaboração com o perfil @newmemeseum, a exposição questiona e celebra o papel dos memes como uma das linguagens mais potentes — e irônicas — de narrar a vida brasileira na era digital.
A proposta reúne artistas consagrados, como Anna Maria Maiolino, Gretta Sarfaty, Nelson Leirner e Claudio Tozzi, em diálogo com criadores de conteúdo que moldaram o humor online, entre eles Blogueirinha, Porta dos Fundos, Alessandra Araújo, Melted Vídeos, John Drops e Greengo Dictionary.

Mostra mistura humor, crítica social e arte contemporânea | Foto: divulgação
Os seis núcleos da exposição
1.Ao pé da letra
Os jogos semânticos ganham protagonismo neste núcleo. Palavras e imagens são deslocadas de seus sentidos habituais, criando combinações inesperadas que resultam em humor, crítica e estranhamento. É o espaço onde expressões literais se tornam arte e provocação.
2. A hora dos amadores
Inspirado pela capa da revista Time de 2006, esse núcleo mostra como a internet deu visibilidade inédita a pessoas comuns. Os memes são apresentados como ferramentas de protagonismo social, permitindo que novas vozes ganhem espaço no cenário digital
3. Da versão à inversão
Aqui, a imitação deixa de ser simples cópia e passa a ser gesto criativo. Memes transformam originais em versões subversivas, desmontando estruturas e acrescentando camadas de paródia e crítica. Um olhar sobre como a repetição pode gerar inovação.
4. O eu proliferado
Selfies, dancinhas, relatos e confissões ilustram a explosão do “eu” nas redes sociais. O núcleo reflete sobre a superexposição da vida privada, que se converteu em espetáculo público, e sobre as consequências de transformar a rotina em performances.
5. Combater ficção com ficção
Este espaço aborda a dimensão política dos memes, que podem tanto servir como leitura crítica e resistência quanto como veículos de desinformação. A curadoria convida o público a refletir sobre os usos éticos do riso e os limites entre diplomacia e manipulação.
6. Memes: o que são? Onde vivem? Do que se alimentam?
Encerrando a mostra, este núcleo provoca em vez de responder. Em lugar de uma definição única, abre espaço para interpretações diversas, reforçando o caráter mutável e vivo dos memes no Brasil e no mundo.
A exposição é gratuita e livre para todas as idades. Os ingressos podem ser adquiridos com antecedência aqui.
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