Estado Luso: anos de tradição em panificação

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Houve um tempo em que as padarias do imigrante português Adolfo Alves se espalhavam pela Zona Norte paulistana. Criado dentro delas, seu filho Ricardo conquistou a independência financeira sem sair do ramo, e em 1992, adquiriu uma panificadora para chamar de sua.

Escolheu o estabelecimento que pertencia a um conhecido da família, fundado em 1965. Herdou não só o nome, Estado Luso, como a clientela fiel e as receitas, que agora a terceira geração dos Alves se dedica a preservar.

Após passar por uma grande reforma, em 2003, e ampliar o salão, a padaria de bairro continua com a sua essência, onde os funcionários conhecem os clientes pelo nome e sabem o que cada um gosta de comer e comprar.

O pão francês da casa foi eleito um dos melhores da cidade nas três edições do Padocaria SP, sendo o principal chamariz, ajudando o estabelecimento a resistir. São assados 9 mil unidades e, sempre que alguém pergunta o segredo da receita, a resposta na ponta da língua: começa pelo preparo 100% artesanal, à base de um blend de farinhas de trigo que muda conforme o lote da matéria-prima, sem uso de misturas industrializadas ou melhoradores.

Passa então pelo forno a lenha, que está aceso ininterruptamente desde a inauguração, há 58 anos. Como a padaria só fecha no dia de Natal e no Ano Novo, o forno mantém-se em funcionamento para não rachar.

No Estado Luso você encontra uma linha completa de lanches, cafés e salgados, sempre fresquinhos e preparados com todo carinho e cuidado para momentos especiais.