“Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado” estreia no CCSP
Peça faz revisão do clássico de Molière de 1662 em crítica ao patriarcado estrutural.
Informações
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Data de inicio e término
03 dez até 04 dez
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Dias da semana e horários
Terça e quarta, às 19h
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Mais detalhes
O Grupo Lunar de Teatro faz uma crítica ao machismo limitante na comédia musicada “Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado”, uma livre adaptação ao clássico escrito em 1662 pelo dramaturgo francês Molière (1672-1673).
O espetáculo, dirigido e adaptado por Suzana Muniz com música e letra de Mau Machado, faz duas apresentações em São Paulo, no CCSP, dentro da Mostra Lizette Negreiros em dezembro:
Dia 03 de dezembro: leitura musicada do espetáculo com roteiro adaptado para pessoas com deficiência visual;
Dia 04 de dezembro: apresentação do espetáculo com intérprete de libras.
“Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado” estreou em agosto de 2023 e já cumpriu duas temporadas na capital paulista, além de ter sido apresentado em festivais. A atividade de acessibilidade do dia 03/12 no CCSP é parte da nova temporada de circulação, possível graças ao edital Lei Paulo Gustavo SP nº 20/2023 – Difusão Cultural.
O elenco traz Ana Clara Fischer, Angelina Miranda, Elvis Zemenoi, Mau Machado, Pamella Bravo, Suzana Muniz, Tom Freire e Vitor Ugo. O espetáculo ainda tem preparação vocal de Ana Clara Fisher, cenografia de Vitor Ugo, figurinos de Daíse Neves, máscaras de Rafael Mariposa e iluminação de Dida Genofre.
A montagem do Grupo Lunar altera a narrativa do texto original, escrito e encenado no século 17, para as vozes femininas atuais, devolvendo à protagonista a escrita de seu próprio destino. Inês, assim como no texto original, é uma jovem inocente destinada a casar-se com Arnolfo, um velho burguês que a escolheu quando ela ainda era uma criança e a educou para ser uma esposa submissa e dependente.
Entretanto, diferente da história original, nesta versão, quando a jovem chega na idade de se casar, um sonho a desperta para um caminho alternativo àquele arquitetado por seu suposto benfeitor.
A história é contada a partir da fusão de referências da cultura europeia do século 17 e dos tipos clássicos da Commedia Dell’Arte com influências do folclore popular brasileiro e de tradições afro-brasileiras, como elementos carnavalescos e rituais de divindades, como a Pombagira, representando sensualidade e libertação feminina.
O espetáculo tem como base a linguagem de coro cênico, na qual o elenco permanece no palco durante a peça compondo imagens, jogando com a cena e tocando ao vivo. As canções da peça misturam influências renascentistas com raízes, composições e arranjos brasileiros, buscando a união entre o lírico e o popular.
Cantadas e tocadas ao vivo, elas provocam uma reflexão além da sátira, tornando-se um elemento fundamental ao compor um alerta crítico sobre o patriarcado, fazendo a ponte da história com os tempos atuais.
Sinopse
“Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado” é uma livre adaptação do original de Molière que alterna a narrativa do texto, escrito e encenado no século 17, para as vozes femininas, devolvendo à protagonista a escrita de seu próprio destino.
Inês, assim como no texto original, é uma jovem inocente destinada a casar-se com Arnolfo, um velho burguês que a escolheu quando ela ainda era uma criança e a educou para ser uma esposa submissa e dependente.
Entretanto, nesta versão do Grupo Lunar, quando a jovem chega na idade de se casar, um sonho a desperta para um caminho diferente daquele arquitetado por seu suposto benfeitor.
Dados de contato
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Telefone
(11) 3397-4002
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