“Cora do Rio Vermelho” celebra Cora Coralina
Monólogo reúne textos e poemas que falam sobre a força feminina e a alma da mulher brasileira

Informações
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Data de inicio e término
24 maio até 25 maio
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Dias da semana e horários
Sábado e domingo, às 14h30 e às 17h
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Valores
R$ 10,00 (inteira) | R$ 5,00 (meia)
Mais detalhes
Há mais de três anos em cartaz, lotando os teatros do país, o elogiado e recém premiado monólogo “Cora do Rio Vermelho”, com dramaturgia de Leonardo Simões, chega a São Paulo para apresentações na Arena B.
No final de 2024, o espetáculo recebeu o “Prêmio Cenym de Teatro Nacional” como Melhor Monólogo do Ano. Neste mesmo ano, celebrando os 135 anos de nascimento da eterna doceira Cora Coralina, foi realizado o circuito”Cora do Rio Vermelho – no coração do Brasil” com apresentações por 6 estados e 11 cidades da região centro-oeste e norte do país: Pirenópolis, Cidade de Goiás, Goiânia, Brasília, Porto Velho, Cacoal, Campo Grande, Dourados, Palmas, Belém e Cuiabá, através do patrocínio oficial da Petrobras e da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal.
Cora do Rio Vermelho já foi assistido por mais de 15 mil pessoas, passou por mais de 20 cidades e 9 Estados brasileiros e celebrou em 2024 mais de 100 apresentações.
O espetáculo faz um passeio pela vida e a obra da poeta, contista e doceira Cora Coralina. A montagem propõe uma relação de cumplicidade entre a atriz e a plateia, com momentos intimistas e divertidos.
A peça nasceu da vontade da atriz Raquel Penner de montar o seu primeiro monólogo. Para ter ideias, ela começou a anotar frases, desejos e pensamentos que, frequentemente, falavam sobre o universo da mulher brasileira. Ao reler a obra de Cora Coralina, percebeu que a poesia e os contos da escritora e doceira goiana iam justamente ao encontro de sua inquietação artística.
A atriz diz que se trata de um trabalho “forte e delicado”, assim como a escrita da poeta.
“Cora Coralina foi uma mulher múltipla e libertária. Removeu pedras e abriu caminhos para outras mulheres. Há pouco mais de 13 anos, tive meu primeiro encontro com a obra de Cora, em uma exposição no CCBB-RJ. Fiquei encantada por aquela senhora do interior do Brasil que falava firme e cantado, fazia doces e escrevia poesia, celebrava a vida e a simplicidade. Quando a reencontrei, a partir de um livro do Drummond, percebi que tudo o que eu queria dizer no palco estava ali”, lembra Raquel.
Pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina (1889 – 1985) é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida na cidade de Goiás, ela viveu mais de quatro décadas em São Paulo.
Apesar de escrever seus versos desde a adolescência, ganhava a vida como doceira, e seu primeiro livro só foi publicado em junho de 1965, quando tinha quase 76 anos de idade. Escreveu sobre os lugares onde viveu, as pessoas com as quais se relacionou e a natureza que observava.
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