“Aqui, Agora, Todo Mundo” entre em cartaz
Peça é vencedora do Coelho de Prata de Melhor Espetáculo no "33º Festival Mix Brasil"

Informações
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Data de inicio e término
24/01/2026 até 01/03/2026
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Dias da semana e horários
Sábados, domingos e segundas-feiras, às 19h (exceto nos dias 12 a 15/2)* | *Dias 2, 9 e 23 de fevereiro - Roda de conversa com convidados após o espetáculo.
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Valores
R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia)
Mais detalhes
Premiado no “33º Festival Mix Brasil”, o espetáculo “Aqui, Agora, Todo Mundo” marca a estreia de Felipe Barros em um solo teatral. A montagem venceu o Prêmio Coelho de Prata de Melhor Espetáculo e chega a São Paulo para temporada no Teatro Sérgio Cardoso, de 24 de janeiro a 1º de março de 2026. A direção é de Heitor Garcia.
Inspirada no livro autobiográfico homônimo de Alexandre Mortagua, a peça acompanha a jornada de um homem gay que tenta reconstruir a própria história após atravessar um limite existencial. A narrativa aborda os caminhos do entendimento da depressão, tema que acompanha a trajetória do escritor e cineasta há anos, e propõe uma reflexão sensível sobre saúde mental, identidade e sobrevivência emocional.
Em cena, a dramaturgia se organiza a partir de memórias fragmentadas, que surgem como flashes: família, afetos, dores silenciosas e experiências que moldam a identidade do personagem. Sem linearidade, o espetáculo transita entre o real e o imaginário, entre trauma e reinvenção, convidando o público a adentrar uma mente em constante instabilidade.
A estrutura cênica reflete o funcionamento da mente sob a lente da depressão, com uma narrativa quebrada, labiríntica e marcada por repetições. O público assume papel ativo ao interferir na ordem das cenas, provocando diferentes revelações a cada sessão. Com isso, o espetáculo se transforma continuamente, tornando cada apresentação única.
Além de tratar da saúde mental, “Aqui, Agora, Todo Mundo” lança luz sobre a marginalização de corpos dissidentes, especialmente da comunidade LGBTQIAPN+. Questões como autoimagem, adolescência gay, pressão social e busca por afeto atravessam a encenação, que se propõe como um chamado à escuta, à presença e ao pertencimento.
A trilha sonora tem papel central na construção da obra e é baseada em músicas de Jaloo, artista paraense reconhecida por sua fusão de pop, eletrônico e referências regionais. A curadoria e o desenho de som são assinados pela DJ Agatha, responsável por selecionar e adaptar trechos das canções para dialogar com as cenas. A música funciona como fio condutor da narrativa, ampliando a dimensão emocional e sensorial do espetáculo.
Vendas online estã disponíveis via Sympla.
Dados de contato
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Telefone
(11) 3882-8080
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