“Alice de Cor e Salteado” estreia no Teatro Estúdio

Espetáculo transporta o clássico de "Alice no País das Maravilhas" para o contexto de uma guerra

Alice de Cor e Salteado Créditos: Priscila Prade - @priscilaprade

Informações

  • Data de inicio e término

    07 jun até 08 ago

  • Dias da semana e horários

    Sextas, sábados e segundas às 20h30 | Domingos: 8 de junho, às 16h e 18h30; 15 de julho a 29 de junho, às 18h30; 6 de julho a 3 de agosto, às 16h

  • Endereço

    Rua Conselheiro Nébias 891 - Campos Elíseos

    Ver no mapa
  • Valores

    R$ 140,00 (inteira) | R$ 70,00 (meia)

Mais detalhes

O clássico da literatura inglesa de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”, ganha uma nova ambientação no musical “Alice by Heart”, que chega ao Brasil com uma versão inédita chamada “Alice de Cor e Salteado”. Originalmente situado em um bunker durante uma guerra,

a obra “Alice by Heart” estreou em 2012 em Londres, no Royal National Theatre e, posteriormente, ganhou uma produção de destaque no circuito Off-Broadway, em Nova York.

A versão brasileira é adaptada por Rafael Oliveira e dirigida por Gustavo Barchilon. Ainda conta com Gui Leal na direção musical e Ciça Simões assinando as coreografias para completar a equipe criativa.

Produzida pela Barho e Moca, a versão brasileira conta Gabi Camisotti no papel de Alice Spencer, ao lado de Diego Montez como Alfred e o Coelho Branco. Também integram o elenco, Yasmin Gomlevsky, Valeria Barcellos, Renan Mattos, Bruna Pazinato, Thales César, Jessé Scarpellini, João Victor, Bruno Sigrist, João Ferreira e Helena Bastos.

A trama acompanha Alice Spencer, uma jovem que se refugia em seu livro desgastado de “Alice no País das Maravilhas”, enquanto está presa em um bunker com seu amigo de infância Alfred, que está gravemente doente. Após um bombardeio, enquanto os horrores da guerra se intensificam, a menina escapa para um mundo de fantasia, onde pode reescrever a própria história e encontrar força para lidar com a realidade brutal ao seu redor.

No entanto, ao mergulhar cada vez mais no País das Maravilhas, ela se vê confrontada por desafios e personagens que refletem seus medos, sua perda e sua necessidade de amadurecer. A história se desenrola como uma jornada de autodescoberta, na qual a menina precisa aprender a deixar o passado para trás e encontrar uma nova forma de seguir em frente.

Nesta nova ambientação, os personagens do clássico de Lewis Carroll aparecem em cena sob novas roupagens: os soldados, enfermeiros e pacientes do abrigo antibombas assumem os papéis do Chapeleiro Maluco, Gato de Cheshire, Rainha de Copas etc. Isso cria um efeito intrigante de realidade misturada com fantasia.

“Alice de Cor e Salteado” é uma poderosa metáfora sobre a resiliência, a dor da despedida e da morte, o luto e o poder transformador da imaginação. O espetáculo mescla músicas emocionantes, interpretadas ao vivo por uma banda com seis instrumentistas, com muita poesia.

Outro ponto interessante é que o musical é encenado como um teatro de arena e não no palco italiano, como a maioria das montagens desse gênero.

“Eu queria explorar novas formas de encenação, buscando uma experiência mais imersiva. Interpreto essa obra com um olhar muito sério, pois vejo nela elementos fortemente influenciados pelo teatro do absurdo, um mergulho beckettiano. Se olharmos para ‘Alice no País das Maravilhas’, percebemos claramente essa atmosfera surrealista, e a peça bebe muito dessa estética”, explica Gustavo Barchilon.

Diferentemente de outras versões do clássico, a cenografia e os figurinos da nova montagem mesclam a escuridão da guerra com a vivacidade do País das Maravilhas, criando um visual não tão colorido extravagante, mas melancólico e intimista, com um tom expressionista.

  • Acessível para cadeirantes
  • $$
  • Livre para todas as idades

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