“A Máquina” tem palco giratório de 600 kg

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Depois de lançar nomes como Wagner Moura, Lázaro Ramos, Vladimir Brichta e Gustavo Falcão, a peça “A Máquina” volta aos palcos, em nova montagem, 25 anos após sua estreia. 

O espetáculo, adaptado do romance homônimo de Adriana Falcão, está em cartaz no Teatroiquè, na zona Oeste da capital, de quinta a domingo, até 14 de dezembro. Depois, viaja em turnê pelas principais capitais do país.

O enredo convida o espectador a conhecer a fictícia cidade de Nordestina, um lugar comum, sem recursos, como tantos outros do interior do Brasil.

Lá, o jovem Antônio quer impedir a partida de sua amada Karina, e decide mudar o próprio destino — e o do mundo. Para isso, promete realizar uma façanha impossível: viajar no tempo e trazer o mundo até sua cidade.

Na nova montagem, Antônio é interpretado pelos Alexandre Ammano, Bruno Rocha, Marcos Oli e Vitor Britto, do premiado coletivo Ocutá (de “O Avesso da Pele”).

Agnes Brichta, filha do ator Vladimir Brichta, um dos Antônios na montagem original, é quem faz o papel de Karina.

A peça é dirigida pelo encenador pernambucano João Falcão, também responsável pela primeira versão.

Agora, ele encara o desafio de reconstruir a enorme engrenagem, com mais de 600 kg de cenário, que inclui um palco giratório, que representa a passagem do tempo.

O diretor conta que, naquela temporada, a estrutura cenográfica limitava o público que podia assistir as sessões do espetáculo. “A Máquina foi muito mais falada do que vista”, conta João.

Outro fator que aguçou ainda mais a curiosidade o porquê do sucesso da peça foi a agenda disputada dos atores, completa. 

“Chegou a hora de mais gente conhecer Nordestina e a história de Antônio e Karina”, afirma João Falcão.

Os ingressos estão à venda no Sympla, neste link.

(no dia 25/10 não haverá espetáculo)