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Última modificação julho 29, 2024

Assistido por mais de 35 mil pessoas, A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain,reestreia no Teatro Bravos em janeiro de 2023

Dirigido por Elias Andreato e estrelado por Odilon Wagner e Claudio Fontana, “A Última Sessão de Freud” reestreia no Teatro Bravos…

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    Assistido por mais de 35 mil pessoas, A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain,reestreia no Teatro Bravos em janeiro de 2023

    Quem perdeu o espetáculo A Última Sessão de Freud, tem nova chance de assistir à bem-sucedida montagem dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain. Isso porque a peça, que já foi vista por mais de 35 mil pessoas, volta em cartaz no Teatro Bravos entre os dias 20 de janeiro e 30 de abril de 2023, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h.

    Sucesso de público e crítica, o espetáculo já fez turnê pelas cidades de Curitiba, Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Campos do Jordão, sempre com casa cheia.

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    A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner – indicado ao Prêmio APCA 2022 por este papel) o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Claudio Fontana), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.

     

    Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. – professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” – tornando-se um cristão convicto.

    No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

    O cenário assinado por Fábio Namatame reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

    Crédito: João Caldas Fº

    Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.

    O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.

    “O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.

    Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.

    Sinopse

    No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

    Ficha Técnica

    Texto: Mark St. Germain

    Tradução: Clarisse Abujamra

    Direção: Elias Andreato

    Assistente de Direção: Raphael Gama

    Idealização: Ronaldo Diaféria

    Elenco: Odilon Wagner e Claudio Fontana

    Cenário e figurino: Fábio Namatame

    Assistente de cenografia: Fernando Passetti

    Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado

    Iluminação: Nadia Hinz

    Trilha Sonora: Raphael Gama

    Arte Gráfica: Rodolfo Juliani

    Fotografia: João Caldas

    Iluminador: Nádia Hinz

    Designer de som: André Omote

    Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria

    Produtora Executiva: Jade Minarelli

    Direção de palco / Contra-regragemTadeu Tosta, Vinicius Henrique, Mauro Feles

    Assessoria de imprensa: Pombo Correio

    Produtores Associados:  Diaféria Produções e Itaporã Comunicação

    Teatro Bravos

    Teatro Bravos

    Temporada: 20 de janeiro a 30 de abril, às sextas e aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 19h

    Onde: Rua Coropé, 88, Pinheiros, São Paulo, SP

    Ingressos no botão abaixo:

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