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Última modificação julho 30, 2024

A Galeria Dezoito apresenta a mostra “O pano que habita”, a primeira exposição emsolo paulista do artista carioca Christian Machado

A Galeria Dezoito apresenta a mostra “O pano que habita”, a primeira exposição emsolo paulista do artista carioca Christian Machado “O pano que habita” é a mostra individual do artista plástico Christian Machado, que abre para visitação no dia 27 de abril, na Galeria Dezoito. De curadoria conjunta entre o artista e a galeria, a […]

O pano que habita O pano que habita

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    O pano que habita

    O pano que habita

    A Galeria Dezoito apresenta a mostra “O pano que habita”, a primeira exposição emsolo paulista do artista carioca Christian Machado

    “O pano que habita” é a mostra individual do artista plástico Christian Machado, que abre para visitação no dia 27 de abril, na Galeria Dezoito. De curadoria conjunta entre o artista e a galeria, a exposição é um passeio pelas influências e a pesquisa que, atualmente, protagoniza o processo artístico de Christian. O resultado foi um volume considerável de 66 peças selecionadas pela curadoria.
    Christian Machado, nascido no Rio de Janeiro, é filho de músicos, além de artista plástico, teve uma carreira de sucesso no teatro e como diretor audiovisual. Sua primeira exposição individual foi há mais de 20 anos, “Galharufas” (1997) no Teatro C.E.A. e, recentemente, suas obras foram expostas na “International Contemporary Art Fair, Paris” (2023) e na exposição coletiva “Essence Brute” (2023) em Madrid.
    Sua pesquisa atual utiliza como suporte materiais descartados e ditos “menos nobres”. O pano de chão e o papelão são transformados e ressignificados sendo valorizados ao se tornarem o suporte para as pinturas da série.

    A influência de sua carreira de sucesso no audiovisual é vista através da caligrafia nas suas pinturas. O “Movimento contínuo”, série desenvolvida em 2022, com suas pinceladas amplas, formando polípticos, tem influência do “Plano sequência”, termo utilizado na linguagem cinematográfica para representar cenas filmadas, do início ao fim, sem corte ou transições.
    Diferentemente do diretor Pedro Almodóvar, que inspirou o nome da exposição com seu filme “A pele que habito” (2011) onde os sentimentos são despertados pela literalidade do foco da cena, o artista provoca o sentir ao propor novas interpretações dos materiais.
    “Nesta nova série, a abstração e a expressão são claramente as protagonistas. A busca pelo novo e pelas inúmeras possibilidades é incessante,” Christian Machado. A música, outra importante influência, extremamente presente na vida do artista, se materializa nas obras em um paralelo entre o abstrato pictórico e o improviso do jazz.
    É possível observar em seu trabalho características da Escola de Nova York, onde consolidou-se o expressionismo abstrato de Pollock. Seu processo bebe da fonte do action painting e seus gestuais amplos, inspirando-se Lee Krasner e De Kooning.
    O cruzamento destas diversas linguagens artísticas, cinema, artes visuais e música, aplicadas sobre materiais do dia a dia, convidam o espectador à buscar novos significados

     

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