“Menu Cultural” celebra a comida de rua
Feira gratuita celebra tradições de rua, legado afro-brasileiro e a força das mulheres do tabuleiro

Informações
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Data de inicio e término
30/11/2025 até 30/11/2025
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Dias da semana e horários
Domingo, das 11h às 17h
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Valores
Entrada gratuita
Mais detalhes
Em 30 de novembro, o Itaú Cultural promove mais uma edição do “Menu Cultural”, feira que transforma o Bulevar do Rádio em um passeio pelos aromas, narrativas e afetos que moldaram a culinária popular brasileira.
Com o tema “Comida de mercado: da rua ao tabuleiro”, o evento deste mês mergulha em práticas gastronômicas que atravessam gerações e revelam a alma da comida feita à mão, na feira, na rua, na calçada.
A escolha do tema chega de forma simbólica: novembro é o mês da Consciência Negra, e a curadoria homenageia as mulheres negras que, no período colonial, sustentavam suas famílias vendendo alimentos em tabuleiros.
Quituteiras, doceiras e mestras da cozinha ambulante que foram fundamentais na formação do paladar brasileiro — do mingau ao acarajé, do doce de tabuleiro ao salgado de esquina.
No “Menu Cultural”, suas histórias se entrelaçam às receitas de expositores que carregam tradições e vivências no preparo de cada prato.
A feira reúne marcas que representam diferentes vertentes da comida urbana — da doçaria artesanal ao pernil de feira, da tapioca ao hambúrguer, das bebidas autorais aos lanches populares.
Participam A Cerveja Explica!, Beba Bem em Casa, Dia de Tapioca, Doce Vida, Dona Dô Doces, Majâz, Mix Lanches, Point do Pernil, Sr. Cacau e Zap Burger, compondo um panorama diverso do que se come (e se conta) nas ruas do Brasil.
Roda de conversa
Além da gastronomia, o evento também provoca reflexão. Às 14h, no 9º andar, acontece uma roda de conversa com a pesquisadora de culturas alimentares Patty Durães e a professora da Universidade Federal da Bahia, Lourence Alves, especialista em gastronomia afrocentrada.
O encontro discute como a comida de rua se tornou símbolo de resistência cultural, memória ancestral e reconstrução de identidades — relacionando práticas seculares às experiências contemporâneas de quem vive, produz e consome comida na cidade.
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