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Última modificação novembro 17, 2025

“Fumaça”, do inglês Alexis Gregory, entra em cartaz

Suspense propõe reflexão sobre paranóia, depressão e ansiedade da população gay na era das redes sociais

Fumaça Foto: Brendo Trolesi

Informações

  • Data de inicio e término

    22/11/2025 até 22/11/2025

  • Dias da semana e horários

    Sábados, às 20h | Domingos, às 19h

  • Endereço

    R. Rui Barbosa, 664 - Bela Vista

    Ver no mapa
  • Valores

    R$100 (inteira) | R$50 (meia)

Mais detalhes

Quase metade das pessoas LGBTQIA+ no Brasil sofre de ansiedade, e 24% enfrentam depressão, segundo a pesquisa “Tensões Culturais 2023”, realizada pela Quiddity. É nesse contexto que o solo “Fumaça”, thriller queer do dramaturgo britânico Alexis Gregory, ganha sua primeira montagem no país, dirigida por Fernando Vilela e traduzida e protagonizada por Filipe Augusto.

O espetáculo estreia no dia 22 de novembro, no Ágora Teatro, onde permanece em cartaz até 7 de dezembro. Antes da estreia, “Fumaça” faz exibição no Festival MixBrasil, no dia 15 de novembro, às 18h30, no Teatro Sérgio Cardoso.

A peça acompanha Alex, que recebe uma mensagem privada enviada pelo seu namorado já falecido. A partir daí, ele embarca numa investigação marcada por pistas enigmáticas, perigos e delírios, em um suspense que combina humor ácido e crítica à hiperexposição digital. O espetáculo aborda temas como uso de drogas, paranoia, teorias da conspiração e o apagamento da privacidade na era das redes sociais.

Filipe Augusto destaca a identificação com o protagonista e o peso dos traumas sociais sobre a população LGBTQIA+.

“Crescemos em alerta constante. O medo da rejeição, a homofobia dos outros e a internalizada deixam marcas. Alex deseja ser acolhido, mas também se afirma num mundo que lhe parece hostil. Eu já senti — e ainda sinto — essas coisas”, afirma o ator.

A encenação de Fernando Vilela parte da ideia de traduzir cênica e visualmente a hiperconexão contemporânea. A cenografia foi concebida como uma “jaula”, um espaço de confinamento que representa os tormentos do personagem e remete ao formato de um grande ring light, símbolo da lógica de exposição contínua nas plataformas digitais. A estrutura reforça a proposta de explorar as contradições das redes e o modo como elas moldam comportamentos, afetos e medos.

  • Acessível para cadeirantes
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  • Maiores de 14 anos

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