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Última modificação outubro 27, 2025

CODA: o novo som da coquetelaria

Alê D’Agostino renova a coquetelaria autoral com o Coda, bar que marca seu retorno à cena paulistana

Coda: o novo som da coquetelaria CODA: drinques autorais | Foto: Divulgação

Informações

  • Dias da semana e horários

    Terça a quinta, das 18h à 0h | sexta e sábado, das 17h à 1h

  • Endereço

    Rua Barão de Tatui, 223

    Ver no mapa

Mais detalhes

Há nomes que se confundem com a própria história de uma cena. Em São Paulo, falar de alta coquetelaria é inevitavelmente lembrar de Alê D’Agostino — o bartender que ajudou a redefinir o drinque autoral com o lendário Apothek.

Anos depois do fechamento da casa, ele retorna com o CODA, um bar que simboliza uma virada pessoal e profissional.

O nome, termo musical que remete a conclusão, reflete o novo compasso da carreira do mixologista.

Instalado na Rua Barão de Tatuí, 223, na Vila Buarque, o CODA é um refúgio elegante e acolhedor, pensado para quem valoriza experiências líquidas com identidade. A proposta é clara: receber tanto quem busca um clássico impecável quanto quem quer se surpreender com criações originais.

“A ideia é simples:

Coda: o novo som da coquetelaria

Alê D’Agostino: “Cada cliente deve sair com a sensação de que valeu a pena ter ido até lá” | Foto: Divulgação

”, resume D’Agostino.

Entre sons, sabores e lembranças

A atmosfera combina cimento aparente, sofás de couro e um piano real no salão, que de tempos em tempos dá o tom de apresentações intimistas — reforçando a essência musical do nome.

Coda: o novo som da coquetelaria

Cardápio abre com 12 drinques autorais | Foto: Divulgação

O cardápio abre com doze drinques autorais, entre eles o Che com Infusione, um blend de chás infusionado em cachaça e carbonatado; o Marzini, que combina gin, jerez oloroso, amêndoas e bitter; e o Sgroppa, com sorbet de limão, vodca, Campari e espumante.

O ousado Hell Yeah, com whisky, pimenta e vermute bianco, e o exótico Kimchi Old Fashioned, com calda de caramelo e kimchi, completam o repertório criativo. Para os clássicos, a seleção vai de Dry Martini — paixão declarada do bartender — a versões reinventadas de Negroni.

Repertório e sabor

Um dos momentos mais nostálgicos do menu é a sessão “saudades, Apothek!”, que revive sete dos coquetéis mais emblemáticos do antigo bar, como Rye Rye Darling, Eva GreeneToni’s New Tuxedo.

A chef consultora Laila Radice assina o menu de comidinhas e pratos: destaque para o patê de foie com mostarda de Cremona, a croqueta de camarão com molho de pimenta gochujang e o Coda Parmentier, de rabada desfiada com purê de batata.

Os sanduíches, como o Toni a Milanesa e o Tuca Sando, de atum com furikake de wasabi, mantêm o equilíbrio entre conforto e sofisticação, com preços que refletem a proposta sem afastar o público.

Atrás do balcão, reencontros

O balcão de mármore, com seis bancos de couro, é o coração do CODA — e quem comanda as coqueteleiras é Lívio Poppovic, parceiro de longa data de Alê nos tempos do Apothek.

“Não existia a menor chance de ser outra pessoa”, afirma o bartender, emocionado com a retomada.

A reabertura tem também um sabor pessoal: “Há dois anos, fui com meu filho a Miami e me bateu uma saudade enorme de ter meu próprio bar. Quando surgiu a oportunidade, não tive como negar. Estou feliz e ansioso por estar em um negócio meu mais uma vez”, conta D’Agostino.

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