Espetáculo celebra ancestralidade negra

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O espetáculo “Ntanga” estreia nesta segunda (8) com sessões gratuitas, que vão até o dia 15, em três diferentes endereços.

O primeiro é o espaço Greta Galpão, na Vila Madalena, com apresentações até o dia 10 (quarta-feira).

Depois, o musical passa pelo ‘coração’ de São Paulo, nos dias dia 12 (sexta), às 20h, e 13, às 16h, no Edifício Oswald de Andrade, no Bom Retiro, com sessões que contam com audiodescrição.

A curta temporada se encerra no dia 15 (segunda), às 19h30, no Teatro Reynuncio Lima, Instituto de Artes Cênicas da Unesp campus São Paulo, na Barra Funda, também com audiodescrição.

O trabalho cruza dança e música, evocando as espirais que abrigam a ancestralidade negra, em uma experiência sensorial que evoca memórias da diáspora africana.

A cena é preenchida por músicas ao vivo, que destacam a dimensão espiritual da obra.

Corpo, voz e sonoridades se entrelaçam para propor uma poética sobre o tempo, transformando sons, movimentos e provérbios em reminiscências, numa reafirmação da potência de cosmologias ancestrais.

O mar (a Kalunga) e as espirais que envolvem memórias negras criam o solo fértil desta fábula sobre seres imaginados e segredos ancestrais.

Dirigido e criado por Inaê Moreira, que também está em cena, o espetáculo tem co-criação de Júlia Lima e Danielli Mendes.

A direção musical é de Lucas Carvalho, e o cenário foi concebido pela premiada artista visual Mônica Ventura, criado a partir de tecidos em diferentes tons de azul, evocando o oceano Atlântico.

A entrada é gratuita em todos os espaços dessa temporada.