Mula Manca Botequim une afeto e cozinha autoral
Boteco na Haddock Lobo mistura atmosfera boêmia, cardápio criativo e coquetelaria de assinatura

Informações
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Cardápio
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Dias da semana e horários
Segunda a quinta, das 11h30 às 23h | sexta e sábado, das 11h30 à 0h | domingo, das 12h às 17h
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Valores
Reservas: não é necessário
Estacionamento: convênio (R$ 20 até 3h)
Rolha: R$ 50 (isenção caso consuma vinho da casa)
Mais detalhes
No encontro entre a descontração do Rio e a sofisticação urbana de São Paulo, o Mula Manca Botequim propõe uma releitura do bar brasileiro. Localizado na Rua Haddock Lobo, o endereço aposta em cozinha afetiva e autoral, com pratos que revisitam clássicos do boteco, mas em versões cuidadosas, que dialogam com a mesa contemporânea.
O projeto tem à frente os sócios Fellipe Melo Correia Barbosa e Nerivaldo Lira Alves, com consultoria gastronômica de Fernanda Cestari e execução do chef Marcus França.
A arquitetura, assinada por Fernanda Gorzoni Braghetta, privilegia a dualidade: no térreo, um salão com tijolos aparentes e piso geométrico, em clima de botequim tradicional; no piso superior, um rooftop coberto e arejado, ideal para encontros informais e pequenos eventos.
Com capacidade para 70 pessoas, o espaço oferece ar-condicionado, convênio de estacionamento e política de rolha fixa. A cozinha aberta aproxima clientes da preparação, reforçando a ideia de transparência e proximidade.
Cardápio afetivo e autoral
A cozinha se debruça sobre receitas conhecidas para dar a elas nova roupagem. A picanha na pedra, acompanhada de mandioca crocante (R$ 108, para duas pessoas), enquanto o camarão à provençal (R$ 84) traduz o frescor do mar em preparo direto. Já o filet mignon com fritas ao poivre (R$ 72) combina conforto e sofisticação em uma receita de apelo universal.
Na ala das miudezas, a moela ao molho (R$ 42) e a língua ao vinho servida com pão (R$ 42) resgatam sabores de memória, hoje pouco frequentes nas cartas paulistanas. O vinagrete de polvo (R$ 83) completa a seleção de entradas, com leveza e acidez equilibrando cortes mais robustos.

Ancho uruguaio | Foto: divulgação
Entre os pratos principais, há carnes como a Picanha Brasileira (R$ 92) e o Ancho uruguaio (R$ 89), ao lado de massas de inspiração mediterrânea, caso do spaghetti à provençal com camarão (R$ 84) e da Massa do Mar (R$ 92).
Aos sábados, a casa se rende à tradição da feijoada, servida individualmente (R$ 79) ou para duas pessoas (R$ 154).
Coquetelaria e vinhos
A carta de drinks é outro pilar da experiência. O Derivan’s Legacy (R$ 42) presta homenagem ao mestre da coquetelaria, com cachaça, vermute provençal, limão e essência de dendê. Já o irreverente Seis Mulas Gordas (R$ 38) combina morango, lichia e cachaça ou vodka, em tom mais festivo.

Derivan’s Legacy | Foto: divulgação
A carta de vinhos reúne 33 rótulos entre tintos, brancos e espumantes, pensados para harmonizar com pratos de diferentes perfis.
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