“Explode Coração” homenageia Gonzaguinha

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Sucesso de público no Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, formada exclusivamente por jovens instrumentistas com idades entre 13 e 21 anos, chega a São Paulo para apresentar no Teatro Santander o concerto “Explode Coração”, em homenagem à obra de Gonzaguinha.

A apresentação conta com a participação especial do ator e cantor Alexandre Nero e tem regência da maestra Priscila Bomfim. Em um comovente encontro entre gerações, vozes e linguagens, “Explode Coração” une o talento das jovens instrumentistas ao carisma e à força interpretativa de Nero como cantor.

Gonzaguinha é filho de Luiz Gonzaga, o rei do baião, e faria 80 anos em 2025. Uma das vozes mais marcantes da música brasileira, o artista se destaca por composições de forte conteúdo social, político e afetivo. As músicas de Gonzaguinha embalam gerações com letras sobre amor, resistência, inconformismo e esperança. Algumas canções se tornaram hinos de um Brasil que busca justiça, liberdade e afeto em meio às contradições sociais, como “O que é, o que é”, “Explode Coração”, “Grito de Alerta” e “Sangrando”

Já o ator Alexandre Nero, que se une à orquestra para cantar algumas das canções mais emblemáticas de Gonzaguinha, é reconhecido no Brasil por sua versatilidade como ator e músico, se caracterizando por sua forte presença cênica e vocal, ampliando a potência dramática do espetáculo.

O repertório é inteiramente dedicado à obra de Gonzaguinha e traz uma seleção das obras que valorizam tanto o lirismo quanto a força combativa das canções do artista, revelando a atualidade de sua obra sob a perspectiva de uma juventude feminina engajada e talentosa.

Unindo a música popular com a música de concerto, a direção musical propõe uma leitura sensível e vigorosa das composições.

“Celebrar Gonzaguinha com uma orquestra formada só por meninas, no palco mais simbólico da música de concerto brasileira, é um gesto para honrar esse grande artista. É dizer que a potência das nossas meninas também explode corações com afeto, luta e beleza. É sobre pertencimento, voz, lugar. É sobre reescrevermos quem está no centro da cena”, afirma Moana Martins, diretora-executiva do projeto.