Mostra “Eu mesmo, Carnaval” em cartaz na Casa Mário de Andrade

Exposição traz acervo particular, parede sonora, adereços da Mocidade Alegre e mais.

Foto: Casa Mario de Andrade

Informações

  • Data de inicio e término

    09 nov até 31 maio

  • Dias da semana e horários

    Terça a domingo, das 10h às 17h30 (permanência até as 18h)

  • Endereço

    Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda

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Mais detalhes

A Casa Mário de Andrade, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciado pela Organização Social Poiesis, traz a exposição de curta duração “Eu mesmo, Carnaval”, com a apresentação de ritmistas da Escola de Samba Mocidade Alegre.

A exposição “Eu mesmo, Carnaval” nos convida a conhecer a profunda relação de Mário de Andrade com o carnaval paulistano, principalmente na região da Barra Funda e em outros lugares do país. O título escolhido reproduz um verso do poema “Carnaval carioca”, escrito por Mário de Andrade em 1923, inspirado na experiência do autor no festejo carioca neste mesmo ano.

A exposição, com curadoria de Arthur Major, pesquisador da Casa Mário de Andrade, e Fábio Parra, do departamento de comunicação e cultural do G.R.C.E.S. Mocidade Alegre, traz uma interface entre a pesquisa de Mário de Andrade sobre o Carnaval e o enredo de 2024 da escola paulistana Mocidade Alegre, “Brasileia Desvairada: A busca de Mário de Andrade por um país”, tecendo o fio condutor do discurso curatorial, tendo como guia o personagem do Arlequim, que pela visão do escritor, representa tanto a cidade de São Paulo, quanto a personificação do próprio poeta.

Os visitantes têm a oportunidade de vivenciar um espaço imersivo, onde se encantam com as fantasias originais utilizadas no desfile campeão de 2024 do G.R.C.E.S. Mocidade Alegre, detalhes da confecção das peças, dos carros alegóricos, e conhecerem detalhes dos requisitos de julgamento.

Além disso, o público pode apreciar uma parede sonora com músicas que embalaram carnavais como “Ai que Saudade de Amélia”, de Ataulfo Alves, e “Baianinha”, de Silvio Caldas, assim como conferir registros fotográficos do acervo particular de Mário de Andrade, os quais mostram as festas de carnaval em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

No final do circuito, o público ainda conta com um espaço instagramável e experiência sonora, sentindo-se na apoteose do desfile, com Mário de Andrade.

  • Acessível para cadeirantes
  • Acessível para deficientes visuais
  • Gratuito
  • Livre para todas as idades

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