Museu de Magia e Bruxaria é atração na Vila Mariana

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Localizado próximo ao metrô Ana Rosa, na Zona Sul de São Paulo, o Museu Brasileiro de Magia e Bruxaria abriga amplo acervo religioso e cultural, englobando culturas pagãs de variadas regiões do mundo, como as mitologias grega, egípcia, celta, pré-colombiana, entre outras.

O local, aberto ao público, foi inaugurado em fevereiro de 2021, idealizado por Claudiney Prieto, figura carimbada do cenário esotérico e pagão brasileiro, tendo como inspiração o Museu de Bruxaria de Gardner, na Ilha de Man, no mar da Irlanda.

Músico e escritor de diversos livros sobre bruxaria e paganismo, como o best-seller “Wicca – A Religião da Deusa”, Claudiney Prieto decidiu transformar seu acervo pessoal de objetos ligados ao tema em algo acessível ao público. Contudo, a empreitada só foi possível graças ao financiamento coletivo.

O museu traz grande variedade de artefatos, que vão desde objetos antigos a obras de arte, percorrendo a história da magia ao longo dos séculos, bem como réplicas de objetos mágicos autênticos utilizados por Bruxos contemporâneos.

Em suas paredes, o visitante pode conferir uma linha do tempo que traça o período histórico da magia ao redor do planeta, retratos e biografias de personalidades importantes do mundo da magia, além de painéis explicativos. Para se aprofundar de forma mais imersiva e interativa, é possível ainda ter acesso a áudios, vídeos e músicas, acessíveis via QRCode.

O local funciona como um complexo de magia e bruxaria, contando ainda com o Santuário da Grande Mãe, onde nos fins de semana são realizados rituais e, em datas comemorativas, apresentações de dança e música, assim como uma loja de artigos esotéricos.

Hoje, o lugar se tornou ponto de referência de praticantes de diversas correntes do paganismo, simpatizantes e principalmente adeptos da Wicca, religião neopagã fundada pelo escritor e antropólogo inglês Gerald Gardner (1884-1964), na década de 1950.

Visitar o Museu Brasileiro de Magia e Bruxaria é uma oportunidade de quebrar preconceitos arraigados na sociedade ao longo dos séculos, assim como conhecer um pouco de uma rica variedade cultural, bem diferente daquela retratada muitas vezes, até de forma pejorativa, na literatura e no cinema.