Peça “A Peste” traz Thiago Lacerda como protagonista
Espetáculo em cartaz no Sesc Santana é inspirado em obra de Albert Camus.
Informações
-
Data de inicio e término
10 out até 10 nov
-
Dias da semana e horários
Quinta a sábado, às 20h | Domingo e feriado, às 18h
-
Mais detalhes
Com direção de Ron Daniels e atuação de Thiago Lacerda, o monólogo “A Peste” é inspirado na obra de mesmo nome do escritor franco-argelino Albert Camus (1913-1960). Publicada em 1947, “A Peste”, que recebe montagem inédita no Brasil, é uma das obras mais notáveis de Camus.
Ambientada na então colônia francesa de Orã, Argélia, a montagem é um convite a pensar à sociedade sob perspectiva coletiva. Assim como no romance, a história evolui a partir do relato do Dr. Bernard Rieux que, de forma fluida e reflexiva, apresenta a evolução da peste, narrando a instauração da epidemia em larga escala, os impactos individuais e coletivos, as medidas tomadas e os desdobramentos das ações na sociedade.
Dr. Rieux se dirige ao público após passar um ano preso lutando contra o bacilo da peste expressando, em metáfora amplificada por conta dos males da Guerra, especificamente da ocupação da França pelos nazistas, o flagelo de uma civilização contemporânea sob o signo da miséria moral.
Em 2020, em meio ao descalabro e a angústia coletiva proporcionada pela covid-19, Ron sugeriu ao ator a adaptação do livro “A Peste”, e o convite foi prontamente aceito por Thiago. Aliás, a parceria desta dupla começou em 2012, em torno da obra de Shakespeare, e foram três espetáculos de sucesso: “Hamlet” (2012), “Macbeth” e “Medida Por Medida” (2015).
Segundo o diretor, as coincidências são muitas se comparadas à nossa situação atual. Mas, o que se destaca na obra, é a forma sensível, inteligente e perspicaz, com que o autor aborda a condição humana no amor, no sofrimento, no exílio, na luta pela justiça e coletividade.
“A Peste” tem tradução de Valerie Rumjanek e produção de Érica Teodoro.
Sinopse
Dizem que “quando os ratos abandonam o navio, alguma desgraça está para acontecer”! Isso poderia ser verdade com uma cidade inteira? Chega o momento em que os habitantes de Orã, que até então queixavam-se apenas de um mal-estar desagradável, e que disfarçavam sua inquietação com gracejos e piadas, começam a entender que, com tantos ratos mortos, alguma coisa realmente ameaçadora está para acontecer na cidade.
Neste monólogo, baseado no livro de Albert Camus, o doutor Bernard Rieux conta como a pequena cidade de Orã luta para sobreviver ao terrível e devastador flagelo da peste.
Serviço
Sessões gratuitas para maiores de 60 anos, dias 25/10 e 08/11, às 15h.
Sessões com recursos de acessibilidade em libras e audiodescrição, dias 20/10 e 03/11
Não haverá sessão nos dias 24 e 27/10.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira) | R$ 35,00 (meia) | R$ 21,00 (credencial plena)
Dados de contato
-
Telefone
(11) 2971-8700
-
-