Com direção de Felipe Sales, a peça explora a comicidade desse clássico teatral com as linguagens da palhaçaria, da bufonaria e da música ao vivo
Escrito em 1895, o clássico teatral A Gaivota, de Anton Tchekhov (1860-1904) é revisitado no novo trabalho da Cia. Bípede de Teatro Rupestre. O espetáculo estreia no dia 5 de maio no Centro Cultural Galeria Olido, onde segue em cartaz até o dia 28 do mesmo mês, com apresentações às sextas e aos sábados, às 18h30, e aos domingos, às 15h.
A direção é assinada por Felipe Sales e o elenco conta com Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Bárbaro Xavier, Cristiano Kozak, Gustavo Zevallos, Luciana Schwinden, Nanda Versolato, Mariana Matanó, Rafael Pacheco e Thiago Winter.
A história original se passa em uma tarde de verão em uma propriedade rural na Rússia, no final do século 19, quando o escritor Trepliov decide apresentar para a própria família sua mais nova peça, que é estrelada por Nina, por quem ele está apaixonado.
A encenação, no entanto, não agrada aos convidados, em especial à mãe de Trepliov, Arkadina, que é uma grande atriz do teatro clássico e ao seu amante Trigórin, um renomado romancista. O fracasso da encenação leva o jovem a questionar o próprio talento e entrar em uma profunda crise. Ao mesmo tempo, Nina se apaixona por Trigorin e, desejando a fama e glória, foge para Moscou na tentativa de viver um romance com o escritor e ir atrás de seu sonho de tornar-se uma atriz profissional.
Esses conflitos expõem uma série de problemas das pessoas daquele ciclo social – e de toda a sociedade daquela época. O espetáculo discute temas como a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e alguns conflitos geracionais.
A montagem da Cia. Bípede de Teatro Rupestre acentua a comicidade do texto de Tchekhov por meio da música ao vivo interpretada pelos próprios artistas, da palhaçacia e da bufonaria.
Sinopse
A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para a sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e, dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia. Bípede de Teatro Rupestre revisita esse clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais.
Ficha Técnica
Texto: Anton Tchekhov
Tradução: Rubens Figueiredo
Encenação: Felipe Sales
Direção Musical: Verônica Agnelli
Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Bárbaro Xavier, Cristiano Kozak, Gustavo Zevallos, Luciana Schwinden, Nanda Versolato, Mariana Matanó, Rafael Pacheco e Thiago Winter
Cenografia: Cristiano Kozak
Adereços: Madalena Marques
Figurino: Mariana Matanó
Iluminação: Thiago Winter
Direção de Produção: Felipe Sales e Luciana Schwinden
Assessoria de imprensa: Pombo Correio Assessoria de Imprensa
Realização: Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural Galeria Olido e Companhia Bípede de Teatro Rupestre
Serviço
A Gaivota, de Tchekhov, com a Cia. Bípede de Teatro Rupestre
Temporada: 5 a 28 de maio
Às sextas e aos sábados, às 18h30, e aos domingos, às 15h
Centro Cultural Olido – Sala Paissandu – Avenida São João, 473, Centro Histórico
Ingressos: Grátis, distribuídos 1 hora antes de cada apresentação
Duração: 110 minutos
Classificação: 14 anos
Oficinas na Virada Cultural
Processos Criativos: revisitando Tchekhov no Século XXI
Quando: 27 e 28 de maio
Carga horária: 4 horas